Dia 32

Morreu o Luís Sepúlveda. Acabei de ler um livro dele ontem e hoje morre. Que estranho. Foi torturado e sobreviveu e veio a merda de um vírus e não sobreviveu. 
[Se ouvir alguém a dizer mais uma vez  "que vamos todos ficar bem" ou que "estamos todos juntos" e o c*r*lho a quatro, fod@-se, juro que a mando dar uma volta ao bilhar grande. Já não se aguenta. Pardon my french.]
O  Sepúlveda foi iniciático para os meus filhos, mas sobretudo para com o Pedro. Começou a gostar de ler com este escritor. Sempre valorizei as pessoas que fizeram bem aos meus filhos. "Quem meu filho beija, minha boca adoça". Ele foi um deles. Alargou-lhe o mundo e mostrou-lhe que se podia sentir emoções através das palavras.
Escritor bom. Escritor nobre. Como
o Zorbas.

O dia 32 foi sobretudo isso e uma festa de anos no Zoom com muito riso. 

Comentários