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A mostrar mensagens de outubro, 2019

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? XXXVIII

Quando os dois regressam à casa sozinhos e de autocarro, passando no barbeiro retro do bairro para cortarem o cabelo. 

Calendário do Advento - prontos

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O Tiago foi às compras com o pai e trouxe o calendário do Advento. Foi ele que o quis trazer. Mostrou ao mano que ficou feliz e piscou-me o olho, como quem diz "vou alinhar por ele". Na verdade, acho que ele ainda quer alinhar, ainda vai querer abrir diariamente as janelas e descobrir as atividades a fazer. No fundo, no fundo, também vai delirar com algumas atividades, mesmo que diga que é a fingir pelo maninho. É que não se foge às tradições familiares. 

Livro 39 - 2019

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"Perguntem à Sarah Gross" - João Pinto Coelho Demorei muito tempo a ler este livro: um mês e meio. O arranque do ano letivo foi difícil e tenho andado cheia de trabalho. O livro foi ficando esquecido e não merece ser esquecido. Mea cula feito! É um livro que aborda o holocausto e como todos os livros sobre a Shoah, é difícil de ler. Mas tem de ser lido porque há coisas que nunca devemos esquecer. Este livro ajuda a perpetuar a memória de quem foi exterminado.  [Continuo a não saber como foi possível aquela desumanização. Como? ] "Depois das ultimas 24 horas, mesmo depois do relato detalhado que acabara de ouvir, continuaria sem saber como se sofria em Auschwitz. Como era o frio, a fome ou o medo. Talvez um dia o glossário da humanidade acrescentasse essas entradas novas". "Acho que só se sobrevive aos campos na hora em que se morre."

Amanhã é dia de eleições

Votar é obviamente uma coisa muito séria. Adoro o dia de eleições.  Gosto mesmo de ir à escola, ver pessoas de todo o género a participarem na sociedade e escolherem livremente as pessoas com quem se identificam. Votar para mim é como ir a uma festa. O dia de eleição devia meter convívio na rua, copos, ideias debatidas, pancadas nas costas como quem diz "não concordo mas ainda bem que o psso dizer livremente ", bailarico e tudo. Votar é festa, sim. Devíamos estar todos agarrados à televisão a partir das 20h e abraçados uns aos outros, independentemente do quadrante político, na tasca da rua, a ver quem vai melhorar (ou não) as nossas vidas. Trata-se apenas do nosso futuro...Nunca percebi como se podem concentrar mais pessoas a ver um jogo da bola do que do resultado das eleições. Há toda uma coisa democrática que falhou depois do 25 de abril. Mesmo. Por norma, leio sempre o que os partidos da esquerda (nunca votei à direita e não sei se um dia o farei) dizem sobre educação e