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A mostrar mensagens de setembro, 2016

A série do momento

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Simplesmente brutal. 

Por cá (para mais tarde recordar)

Andamos a jogar ao kemps (nome oficial do jogo, via wikipedia) mas ao qual chamamos "queimsss". É aquele jogo em que temos de ter as 4 naipes de cartas de mesmo valor e quando conseguimos, temos de  comunicar ao nosso parceiro através de sinais combinados e evitar o contra-queimesss dos adversários. Estão a ver? Um clássico*, certo? Os sinais que temos são completamente hilariantes e chegamos a chorar de tanto riso. É um momento muito bom antes dos miúdos irem para cama. *Eu sei, clássico, clássico, é jogar à sueca mas eu não atino e quem jogar comigo acaba invariavelmente por perder...

Sábado, 7h30

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Levanto-me para ir correr e o Pedro já está a fazer os seus primeiros TPC na primária. Ah, o entusiasmo da primeira vez!

Dos gatos

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O James apanhou o susto da vida dele na semana passada. Nós também, diga-se. Um episódio infeliz que envolveu drama, aventura e quase tragédia. Adiante. Desde então, está muito focado em mim. Diria que está demasiado colado em mim. Tanto que me obrigou a estar uma hora deitada no sofá... Sacrifícios que uma pessoa faz pelos bichos pá...

Não sei se é bom ou mau

"Estamos quase a fazer o calendário do Advento! Que fixe!"

Opiniões

O Pedro pediu-me para lhe comprar sumo para levar para o lanche da manhã da escola. Perante a minha recusa, argumentou "é que estou farto das tuas comidas com vitaminas" (ou seja fruta, muita, pão com fiambre, bolachas de água e sal, amendoins e pronto que ele começou a escola há uma semana). Contava eu a história a uns colegas. Pareceu-me que um fez uma espécie de sorriso a uma outra como quem diz "que exagero" e uma terceira foi direta "mas qual é o mal do miúdo beber um sumo de vez em quando?". Fiquei parva a olhar para ela... Tipo, o açúcar, os E's e afins? Mas agora, fico naquela... Ah, a linha entre o radicalismo e o bom senso é ténue, não?

91 anos de ti, Aida.

A minha avó faz hoje 91 anos. Fui ter com ela. Entrei no quarto com um bolo (travesseiro) e uma vela, a cantar-lhe os parabéns. Ela vê mal, bastante mal. Mas reconheceu-me quando me aproximei e disse apenas "oh, a minha Tella" e senti todo o  carinho e amor num simples determinante possessivo. Minha querida avó, digo eu também agora, com a mesa carga afetiva.  A minha avó, que não sabe dizer "amo-te", diz "minha" e é quanto basta. A minha avó, a quem eu digo "gosto tanto de ti" e que fica envergonhada e ri-se muito. Hoje, mais em baixo por causa de uma queda, disse-me qualquer coisa como "tu dizes sempre que chego aos 100, mas não, não chego." Mas chega, chega e vai ser uma festa, como ela própria me disse há tempos.

Primeiro dia na primária - Pedro

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Estamos só os dois em casa. O pai cá de casa está fora e o irmão continua de férias. Adormecemos juntos. Quando o acordei, levantou o braço e com um sorriso lindo gritou "primeiro dia de primá-ri-a-a-a-!".  Enquanto fui acabar o pequeno-almoço, foi vestir-se. Apareceu na cozinha a dizer que estava excitado e que ia ser o melhor aluno da sala.  Na escola, seguiu a recomendação do mano, sentar-se na primeira fila. Chegou depois a sua Madalena que se foi sentar ao lado dele.  Depois da foto da praxe para enviar ao pai, sussurrei-lhe umas frases nossas, uma mensagem que ele há-de guardar dentro dele para sempre - pelos menos assim espero. Abraçou-me e disse-me "adoro-te". Tão diferente a entrada dele da do irmão . Com o Tiago, estava muito emocionada e ele também. Com o Pedro, estávamos muito felizes e orgulhosos.  Tal como fiz com o irmão , deixei uma mensagem no estojo dele. 

Deles

As férias já passaram. Já aqui escrevi o quão bom é o meu mês de agosto. Mas ainda não referi que neste mês eles cresceram muito, em todos os sentidos. Para além dos muitos centímetros que ganharam, estão autónomos e independentes. Tiveram uma liberdade como nunca tiveram. Andaram por aí, na ilha e na terra, com os amigos.Nem sempre sabia exatamente onde estavam e o que faziam. Isso deu-lhes uma certa esperteza, um à vontade com os outros e uma segurança incrível. Sentem-se capazes, não sei bem de quê -nem eles - mas sentem -se capazes de ir, como se percebessem que as asas servem para voar e que eles sabem como manuseá-las. Cresceram tanto que os deixei sozinhos em casa, com telemóvel, durante duas horas. Eles aguentaram e eu, embora com muito receio, também aguentei, ligando-lhes de 30 em 30 minutos. Vê-los crescer assim contenta-me, que eu não quero miúdos totós em casa.