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A mostrar mensagens de maio, 2022

Confissões

A propósito do novo filme de Tom Cruise, confesso que nunca vi o "Top Gun". Devo ser a única pessoa da minha geração que nunca o viu.  (Até os meus filhos já o viram e querem ir ao cinema ver este novo...)

Livro 15 - " Cartas Vermelhas"

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"Cartas Vermelhas" de Ana Cristina Silva também me foi oferecido pela Carolina. Ela sabia que eu ia gostar muito.  Este livro prende-nos com os dramas da personagem principal, inspirada na pessoa de  Carolina Loff da Fonseca* e cuja vida dava um filme à Hollywood, se fossemos americanos, claro. Para além dos grandes dramas da vida que me agarram sempre, o livro contempla momentos históricos importantes e que me seduzem: a chegada do fascismo em Portugal, a PVDE, a guerra espanhola e os Comunistas.  A Carol é uma mulher que nunca se resignou à miséria e pobreza, apesar de viver numa família abastada. Encontra no comunismo uma forma de luta, uma forma de construir uma sociedade mais justa..  E ste é o mote, o resto fica para quem quiser descobrir o livro. Eu gostei muito. A autora, que foi professora de psicologia não sei quê de um conhecido meu, disse-me que ela é uma das autoras de romances psicológicos em Portugal com mais destaque. O livro n.9 que li este ano era um romanc

Do Pedro

Ontem jantei só com o meu mais novo. Só nós os dois, num jantar que se prolongou durante bastante tempo. Foi a confirmação de várias coisas: que ele não esquece o que lhe fizeram, pró bem e pró mal, que tem sentido de humor, que detesta injustiças, que nem sempre tem um discurso articulado e que é um puto mesmo mesmo engraçado.  Se não o amasse já tanto, apaixonar-me-ia por ele de certeza.  [E ao escrever o post, a dúvida: ele é efetivamente assim ou são apenas os meus olhos de mãe a escrever (e sentir)? ]

Da minha entrada nos 44

- Retirei a minha data de nascimento das redes sociais porque me faz confusão receber mil mensagens de "parabéns" de pessoas que, que...com quem não tenho grande intimidade. Resultado: foram poucas as mensagens, mas boas e sentidas. Tudo bem na mesma para aqueles que não se lembraram ou não sabiam. É perfeitamente normal não saberem quando faço anos. Também eu não sei as datas de todas as pessoas com quem me cruzo/ei na vida. Pareceu-me tudo mais autêntico. -  Fomos passar o fim de semana fora. A caminho do Alentejo, o carro morreu. Estávamos quase a chegar, mas tivemos de regressar a Lisboa com um taxista para ir buscar outro carro, enquanto o reboque levava o nosso não sei para onde. Pensei que ia chegar com neura, mas não, somente cansada por ter saído as 15h de casa e chegar ao destino à meia-noite. Não aproveitámos a sexta-feira à tarde, mas nem isso me tirou a boa disposição de fazer algo diferente a quatro.  - Os meus filhos, cheios de avaliações na escola, levaram os

Faltam três segundas para o fim do ano letivo

 Aguentai!

Livro 14 - "Berta Isla"

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 "Isla Berta" - Javier Marías É um livro muito comentado e apreciado, mas acho que é excessivo. Arrastei a leitura durante um mês porque nunca me prendeu verdadeiramente. É a história entre Berta Isla e o seu marido, que tem uma vida dupla. É uma história de amor intermitente, com segredos, meias-vidas e fingimento.  Dei-lhe 4 estrelas.

44 anos

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Despedi-me ontem dos 43 com a música do Sergio Godinho, "O elixir da eterna juventude".  Começa a música com "estou velho/doí-me o joelho" e às tantas diz "misticismo à parte, envelhecer é uma arte". Achei a música ainda mais bonita e parecia que estava a falar de mim.  Hoje, faço 44 anos, e a personagem do meu livro diz isso, logo hoje, e parece que está a falar de mim. 

(Mais) um relato de futsal

 Como sabem, o meu mais novo está na Final Six (termo inventado por mim) da distrital de Lisboa. Os melhores querem ser campeão de Lisboa.  Sábado, tive mais uma conversa com o Pedro para baixar as expetativas. Ia jogar contra o Benfica, na Luz. Estipulamos um número : 15, ou seja, a partir do 16º golo sofrido, seriámos efetivamente derrotados. Sei que sou profissional a baixar as expetativas, mas da última vez, sofremos 8 ou 9 golos do Benfica e doeu muito. Percebi que não íamos repetir o empate. Fomos tranquilos, certos da derrota.  Num pavilhão com cerca de 120 pessoas - sendo que a nossa claque, composta por mães e pais, não chegava aos 20 -  a Luz sentiu um verdadeiro inferno devido às nossas vozes que não se calaram um segundo. Nem um segundo! O Pedro disse-me depois que só conseguiram jogar tanto por causa das nossas vozes.  Os nossos cânticos, que nunca ofenderam ninguém, começaram a enervar a claque encarnada. Começaram a não gostar da nossa alegria e do jogo dos nossos miúdos