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A mostrar mensagens de setembro, 2020

Livro 17 - Pedro & 32 para mim

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"O Rapaz de Bronze" - Sophia  É o livro de leitura obrigatória do 5°ano. O Pedro pediu-me para ler com ele. Lemos juntos, mas a meias: ora lia ele uma página ora lia eu.  Deu-lhe 4 estrelas. Eu dei-lhe 2,5 mas se calhar até estou a ser demasiada generosa.  Embora o Pedro até tenha gostado, pergunto-me como se consegue cativar para a leitura crianças de 10 anos com livros desse género?  [E a foto, que máximo,  certo?]

Livro 9 - Tiago

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Foi difícil convencer o Tiago a ler novamente...

La rentrée

 As aulas recomeçaram. Não vou falar dos dias de loucura que antecederam o primeiro dia, nem nas condições em que regressamos, alunos e professores, à escola ou ainda na rentrée dos meus filhos. Nada disso. Vou falar da nhonho que há em mim. Ora leiam: A entrada dos primeiros alunos no colégio  - crianças pequenas do 5°ano - quase me emocionaram. Assim, tipo, que bom estar numa escola com crianças e de repente,  um nó na garganta.  Mal entrei nas salas de aula, percebi que afinal tinha tido saudades do ambiente da sala, dos putos, de tudo. Foi mesmo bom. Foi esse sentimento que me levou inconscientemente a trocar a máscara das primeiras semanas ou meses do ano letivo, a saber "stôra séria que não dá confiança nenhuma" pela máscara "que fixe estarmos todos juntos e eu até sem vos conhecer (só não conheço 4 turmas das minhas 9...), faço piadas e tudo porque estar aqui é mesmo fixe".  Mal entrei nas turmas dos anos anteriores,  pfff, só faltou dar abraços mas houve mui

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? XLII

Quando o teu mais velho corta o buço com gilete para começar o novo escolar, assumindo aquilo que é: um adolescente típico do 8°ano.

Quando é que sabes que não vais para nova?

Quando o teu filho mais novo começa hoje o 5°ano. Caraças pá, o 5° ano!  (Nenhum de nós está a lidar bem com a coisa.)

Regresso

Saímos de casa no dia 25 de maio. Fomos para a aldeia durante 3 semanas e depois disso, fomos para a margem sul. Tivemos também 15 dias de férias na nossa ilha em Agosto. Na verdade, esses 3 meses e meio foram um tempo único, uma espécie de férias longas, apesar das aulas online, do teletrabalho do pai cá de casa e das minhas idas diárias para a escola em julho e em setembro.  Houve diariamente mergulhos na praia ou na piscina. Mas houve também gritos, que somos pessoas normais, com um adolescente que não se cala e que está tão parvo, benzádeus! Enfim, somos uns privilegiado, eu sei.  Regressámos há pouco a casa mas nenhum de nós está pronto para entrar na rotina.

Pergunta em aberto...

Hoje fui ao funeral do familiar de um amigo. Nesses momentos, percebemos que há pessoas que ficam muito tempo sem se verem e depois, em dias de funerais ou batizados, já se sabe, encontram-se e tem dúvidas sobre as vidas dos outros. De tal modo, que uma senhora, prima do meu amigo, com seus 50 anos, vira-se para ele e pergunta-lhe, apontando para duas mulheres "São as tuas filhas?". Uma era mas a outra, não. Era eu!  Estou agora na dúvida: estou assim com tão bom ar ou a senhora, enfim, anda assim como que a comer gelados com a testa? 

Livro 31 - 2020

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Quando li "Terra Americana", pensei que estava a ler o melhor livro de 2020 . Estava redondamente enganada. "Apneia" de Tânia Ganho é melhor. Tocou-me mais.  É um romance formidável que mostra as dores, as guerras e os traumas pelos quais as famílias divorciadas têm de passar. Mostram que os traumas psicológicos nas crianças não se podem quantificar ou provar. Transtornou-me ver o estado emocional da criança. Também senti as angústias da (super)mãe que tudo faz para ter a guarda do filho. Ela luta sempre de forma ingénua em tribunais lentos, injustos, com gente incompetente que finge não ver ou que se refugia por trás de verborreia jurídica. Sentimos que as agressões verbais e psicológicas nunca são tidas em conta porque quem decide (procuradores, psicólogos, juízes, polícia, etc) é insensível, pouco sensato. A lentidão dos processos afligiu-me, assim como "não é o agressor que agride e tem de ser punido, é a vítima que mente ou está enferma". Estive sempr

Para não perder o foco- parte 2

Durante o confinamento, a balança chegou a mostrar 67,2 kg. Acho que ultrapassei esse número mas como desisti de me pesar, não tenho a certeza. Engordei 8 / 9 kg.  Disse "basta" quando percebi que estava sem roupa e com o ego a ficar ainda mais lá pra baixo. Deixei de comer pão e hidratos ao jantar. Reduzi drasticamente o álcool. Recomecei a correr devagarinho. No dia 8 de julho, a balança indicou 61.7 kg. Continuei a correr bastante mas a comer tudo e a beber quase nada. Ontem, dia 1 de setembro, início do ano para qualquer professor, pesei-me: 59,3 kg. Estou nos menos 60! Primeira conquista - check. Ainda não estou onde quero (57 kg) mas o caminho faz-se caminhando (ou correndo, vá!). 

Run Tella, run!

Bati o record de julho. Corri em agosto 130 km, tau. As primeiras corridas do mês foram na ilha de Armona, de madrugada. Acordávamos, a Carolina e eu, às 6h30 para correr e foi ma-ra-vi-lho-so. Os dias, nesses dias, eram longos mas bons.  Os outros foram na passadeira ou na aldeia, perto da serra.  Espero conseguir manter o ritmo em setembro e por aí fora, pois como bem sabeis, a rotina às vezes lixa os nossos planos.