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A mostrar mensagens de julho, 2017

Ainda sobre a nossa loucura

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As coisas estão a ganhar proporções cada vez maior. Começou por ser um encontro, um convívio para que a tradição não morresse e tornou-se num arraial. O nosso trabalho, obviamente, é pro bono mas toda a gente está a dar tudo, desde as sardinhas pelo primo pescador, ao DJ que sempre fez a festa, às batatas e cebolas para o caldo verde, ao assador do porco, à gráfica que nós fez cartazes e senhas, às t-shirts estampadas, incrível. A parti do momento em que decidimos avançar, a comunidade juntou-se a nós e quis ajudar. Ninguém nos diz que não. Antes de pedir, já dizem que sim. Já conseguimos vender 200 porta-chaves e tivemos doações de dinheiro, sem o pedir.  Por tudo isso, a nossa loucura já valeu a pena, embora já tenhamos dito mil vezes "metemo-nos em cada uma..."

Quando é que sabes que não vais para nova?

Quando te despedes de dois amigos que vão para terra dizendo "façam boa viagem e vão devagar". Sinto que falta pouco para o "e quando chegarem, dêem um toque"!

Férias

[Música para os meus ouvidos!]

Momento louco

Quando decidimos, o pai cá de casa e eu, avançar com a organização da festa da nossa aldeia quando só faltam 3 semanas para ela acontecer. Falámos com 4 amigos, tão loucos como nós e siga. Era isso ou este seria o primeiro ano desde sempre que não tínhamos festa. Impensável e muito menos agora, que nosso concelho precisa de #renascer. Os miúdos estão super super felizes. O Pedro já nos pedia há meses para fazer a festa. Eles adoram vender rifas, vender imperiais e sentirem-se, sobretudo, como membros da terra.  Dia 19 de agosto, nos Lugarinhos - Castanheira de Pêra. A não perder. 

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? XIV

Quando o teu mais velho toma as rédeas à coisa e ensina o mais novo a andar de bicicleta. 

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? XIII

Quando andas com as Havaianas do teu filho mais velho, uma vez que já calçamos o mesmo número. 

As mães, os ginásios e a culpa (sempre presente na vida de uma mãe)

Em março, depois da meia-maratona, o meu pé obrigou-me a uma pausa longa. Comecei a descompensar, a comer muito e sobretudo a pensar que ia ficar sem vontade de correr ou de fazer desporto. Uma verdadeira neurótica.  No dia 17 de abril, pesei-me, tirei uma foto em soutien em frente ao espelho da casa de banho e fui inscrever-me no ginásio.  No início, senti-me intimidada pelas pessoas que, aparentemente, se conheciam bem; pelos músculos XXL, pelos corpos fit's das miúdas mais novas e sobretudo pelos valores dos pesos que levantava versus os pesos levantados pelos outros. Mas a vontade de reforçar a massa muscular para prevenir futuras lesões na corrida falou mais alto que a vergonha e não me deixei afetar por essa neura.  Fui todos os dias ao ginásio menos no dia da criança e ontem (uma espécie de ressaca dos anos do pai cá de casa). Acreditem que não foi fácil. Inicialmente, sentia-me egoísta por estar a usufruir de uma hora por dia só para mim, deixando os meus filhos em casa. Es

Fácil chegar, difícil partir

Cheguei à Castanheira. Não há imagens na televisão que nos preparem para este cenário desolador. Nao encontro palavras para descrever a desolação. Dói a alma.  A estrada nacional que liga Figueiró à Castanheira é terrível. É impossível não se emocionar perante tamanha tragédia. As pessoas sentem necessidade de falar do medo que sentiram, das pessoas que perderam, do caos que viveram. No fim das conversas, há sempre qualquer coisa como "as pessaos têm de vir para cá para tentarmos seguir com a nossa vida". O inferno existe e andou por cá. 

Sabem qual foi o meu anticlímax de ontem?

Sair da festa da primária, com o meu "finalista" que se emocionou ao despedir-se do 1°ciclo (e cujas lágrimas vieram emocionar-nos também muito) e ver o nosso carro em cima de um reboque, pronto para ser transportado para um parque de EMEL.  dasssssse, eu sei. Também o disse várias vezes. 

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? XII

Quando o teu filho mais velho se despede da primária. [Foi ontem]