Amanhã é dia de eleições

Votar é obviamente uma coisa muito séria. Adoro o dia de eleições. 
Gosto mesmo de ir à escola, ver pessoas de todo o género a participarem na sociedade e escolherem livremente as pessoas com quem se identificam.
Votar para mim é como ir a uma festa. O dia de eleição devia meter convívio na rua, copos, ideias debatidas, pancadas nas costas como quem diz "não concordo mas ainda bem que o psso dizer livremente ", bailarico e tudo. Votar é festa, sim. Devíamos estar todos agarrados à televisão a partir das 20h e abraçados uns aos outros, independentemente do quadrante político, na tasca da rua, a ver quem vai melhorar (ou não) as nossas vidas. Trata-se apenas do nosso futuro...Nunca percebi como se podem concentrar mais pessoas a ver um jogo da bola do que do resultado das eleições. Há toda uma coisa democrática que falhou depois do 25 de abril. Mesmo.

Por norma, leio sempre o que os partidos da esquerda (nunca votei à direita e não sei se um dia o farei) dizem sobre educação e essa é a minha bitola para escolher o meu candidato.  
Este ano, no dia da reflexão, ainda não sei em quem votar. Os meus filhos perguntam diariamente "BE? PS? Geringonça? (não percebendo nada da coisa), CDU? Comunistas? (Continuando a não perceber nada da coisa)". Urge dizer-lhe em quem vou votar. Parece que andam preocupados com a minha indecisão. Faz-lhes confusão não saber claramente quem quero. Querem uma mãe tão bem resolvida politicamente falando, como o pai cá de casa. 

Enquanto isso, deixem-me refeltir mais um pouco que amanhã já é dia de festa, pá! 

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