Dia 27

Hoje, alguém perguntava, neste blogue , qual a primeira coisa que vais fazer depois desta coisa que estamos a viver, deste isolamento que nos moí a cabeça e rebenta com o fígado?

Não foi muito difícil encontrar a resposta: marcar jantares com aquelas pessoas com quem temos estado a adiar jantares porque "neste sábado, não dá; para o outro, o Zé Carlos não pode; então depois combinamos". E já sabemos que na maior parte das vezes esses jantares são deixados para as calendas gregas. Não. Hei de marcar uma data e o Zé Carlos e a Maria Albertina estarão presentes. 
Adiei tantos jantares, ou seja tanta conversa boa, tanta partilha, tantos risos, tantas memórias. É sobretudo disso que tenho saudades: de estar com a família e amigos, à mesa. 

Tirando esta questão que me ocupou grande parte do tempo, pelas saudades que provocaram, fui gerindo o dia de hoje encalhado também ele entre o ontem e amanhã, e com um copo de vinho tinto na mão que é mais chique e menos doloroso. 

Ah, voltámos a perder na sueca. Que patifes!

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