O meu mais novo dará em breve um passo na direção do seu sonho. Está felicíssimo, claro. Mas também muito triste ao pensar no que vai deixar para trás.
Estivemos numa reunião com uma equipa técnica da 1a divisão nacional de futsal que o quer contratar para a próxima época.
E a pergunta dele, horas depois, foi "como é que eu aviso a minha equipa atual [ com quem joga há anos e alguns miúdos desde sempre] que vou sair?". Nisso, desata a chorar descontroladamente, a sofrer por antecipação. Adoro o clube onde está atualmente, mas quer voar mais alto e tentar alcançar o sonho de ser jogador profissional...
Muitas vezes, sou a mãe que tenta conter a tristeza ou a angústia deles, ouvindo-os, dando-lhe conselhos da melhor forma que sei ou acalentando-os, numa tentativa de mostrar que eles podem desabar, mas eu sou forte por eles. (Já escrevi sobre isso aqui, eu sei, ando a repetir-me). Desta vez, não consegui reter as minhas lágrimas. Chorámos os dois de mãos dadas. (Sim, o Pedro quis chorar comigo de mão dada, debaixo da mesa, para que o mano e o pai cá de casa não vissem.)
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