Sonhei com a Aida
Peripécias absurdas e difíceis, típicas de um sonho, para chegar a casa dela.
Lá, no fundo do lugar, na sala, uma nuvem branca feita de algodão entra na sala, pela janela. Agarro nela e entrego-lha, muito admirada. Ela nem por isso e disse qualquer coisa sobre a nuvem. Não me recordo. Lembro-me apenas de "Claro, a nuvem é [???]. Os meninos iam gostar de a ver".
Acordo e durante uma fração de segundos, esqueço-me que morreu. Uma fração de segundos em que a sinto viva. Uma fração de segundos, que parece uma eternidade, que sabe bem, que me acalenta. Uma fração de segundos em que estamos acordados, mas ainda a dormir, em que ela está viva apesar de morta.
Comentários
Agora limpo as lágrimas, porque o que tem de bom, também tem de doloroso em seguida…