Sonhei com a Aida

Peripécias absurdas e difíceis, típicas de um sonho, para chegar a casa dela. 

Lá, no fundo do lugar, na sala, uma nuvem branca feita de algodão entra na sala, pela janela. Agarro nela e entrego-lha, muito admirada. Ela nem por isso e disse qualquer coisa sobre a nuvem. Não me recordo. Lembro-me apenas de "Claro, a nuvem é [???]. Os meninos iam gostar de a ver".

Acordo e durante uma fração de segundos, esqueço-me que morreu. Uma fração de segundos em que a sinto viva. Uma fração de segundos, que parece uma eternidade, que sabe bem, que me acalenta. Uma fração de segundos em que estamos acordados, mas ainda a dormir, em que ela está viva apesar de morta. 


Comentários

Carolina disse…
Que bom! Que sensação boa! É isso mesmo que ainda sinto com a minha avó, mesmo após quase 15 anos. São essas frações de segundos que eu peço que a memória não me leve…
Agora limpo as lágrimas, porque o que tem de bom, também tem de doloroso em seguida…