Os livros de 2025
Li 32 livros em 2025.
Menos do que nos anos anteriores. Dou por mim a perder tempo da minha vida a fazer scroll até ao infinito. Que torpor, eu sei. Que praga.
Li 32 livros do princípio ao fim, mas comecei outros, que abandonei por não gostar, por não querer lidar com ou não ser o momento: "Como morrem as democracias?", "Por dentro do Chega", 'Gaibéus" de Alves Redol ou "A Balada da Praia dos Cães" de José Cardoso Pires. Deve haver mais três ou quatro, mas não me lembro ou só li meia dúzia de páginas, mas o suficiente para encostar. Houve um momento do ano em que não me apetecia nada.
Li 22 livros escritos por mulheres e somente 10 escritos por autores portugueses. Li 2 livros físicos. Tenho na mesa de cabeceira um livro físico- Canção do Profeta - há meio ano e que quero muito ler, mas o facto de não ser em formato digital faz com que não o leia. Doideira, eu sei.
Li dois livros em francês.
"A Sibila" foi o livro mais desafiante e "L'amant" foi o mais bonito em termos poéticos.
O livro com mais páginas foi "As três mortes de Lucas Andrade" de Henrique Raposo, que também foi uma surpresa muito boa, e o mais curto "Astérix na Lusitânia ", que foi uma desilusão por causa da minha elevada expetativa.
Li alguns livros pouco interessantes e "De Quatro"de Miranda July foi o único mau. Um best seller, cheio de prémios...Não me identifiquei nada com aquilo, nem com a escrita (básica?) nem com nada.
Li felizmente coisas muito boas e fazer um ranking é sempre difícil, mas o rei de 2025 é para mim "Pés de Barro", de Nuno Duarte, por varias razões: pela história, pelo relato bolorento e pobre de Lisboa nos anos da ditadura, pela escrita que faz lembrar Saramago, pelas personagens maravilhosas que criou, pelo ambiente dos moradores de um pátio lisboeta, pelo enredo que gira em torno da construção da ponte 25 de Abril e porque, a partir do livro, fui ler e ver alguns documentários sobre a construção da ponte. E passei a olhar para a ponte de uma forma diferente. Este foi o livro que mais recomendei, que ofereci e de que mais falei. Consegui pôr 5 colegas a ler o livro quase ao mesmo tempo. Todos gostaram, claro.
Menos do que nos anos anteriores. Dou por mim a perder tempo da minha vida a fazer scroll até ao infinito. Que torpor, eu sei. Que praga.
Li 32 livros do princípio ao fim, mas comecei outros, que abandonei por não gostar, por não querer lidar com ou não ser o momento: "Como morrem as democracias?", "Por dentro do Chega", 'Gaibéus" de Alves Redol ou "A Balada da Praia dos Cães" de José Cardoso Pires. Deve haver mais três ou quatro, mas não me lembro ou só li meia dúzia de páginas, mas o suficiente para encostar. Houve um momento do ano em que não me apetecia nada.
Li 22 livros escritos por mulheres e somente 10 escritos por autores portugueses. Li 2 livros físicos. Tenho na mesa de cabeceira um livro físico- Canção do Profeta - há meio ano e que quero muito ler, mas o facto de não ser em formato digital faz com que não o leia. Doideira, eu sei.
Li dois livros em francês.
"A Sibila" foi o livro mais desafiante e "L'amant" foi o mais bonito em termos poéticos.
O livro com mais páginas foi "As três mortes de Lucas Andrade" de Henrique Raposo, que também foi uma surpresa muito boa, e o mais curto "Astérix na Lusitânia ", que foi uma desilusão por causa da minha elevada expetativa.
Li alguns livros pouco interessantes e "De Quatro"de Miranda July foi o único mau. Um best seller, cheio de prémios...Não me identifiquei nada com aquilo, nem com a escrita (básica?) nem com nada.
Li felizmente coisas muito boas e fazer um ranking é sempre difícil, mas o rei de 2025 é para mim "Pés de Barro", de Nuno Duarte, por varias razões: pela história, pelo relato bolorento e pobre de Lisboa nos anos da ditadura, pela escrita que faz lembrar Saramago, pelas personagens maravilhosas que criou, pelo ambiente dos moradores de um pátio lisboeta, pelo enredo que gira em torno da construção da ponte 25 de Abril e porque, a partir do livro, fui ler e ver alguns documentários sobre a construção da ponte. E passei a olhar para a ponte de uma forma diferente. Este foi o livro que mais recomendei, que ofereci e de que mais falei. Consegui pôr 5 colegas a ler o livro quase ao mesmo tempo. Todos gostaram, claro.
Tentamos então um ranking, sem nenhuma ordem especifica, com exceção do 1°lugar e correndo o risco de ser injusta com a minha memória.
1- Pés de Barro, de Nuno Duarte.
A Educação de Eleanor, de Gail Honeyman
O Peso do Pássaro Morto, de Aline Bei
Caruncho, de Layla Martinez
Como animais, de Violaine Bérot
Um tambor diferente, de William Melvin Kelley
O Caderno Proibido, de Alba de Céspedes
L'amant, de Marguerite Duras
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