Ainda sobre a minha árvore genealógica, do lado paterno

Tenho registado 105 pessoas, todas elas do meu lado paterno.

Cada documento encontrado é celebrado com palminhas histéricas...

O documento mais antigo encontrado data de 1818. Pertence à Justina Maria Dinis, bisavó da minha avó Aida. Sei como se chamam os pais e avós da Justina, mas não tenho (ainda) as suas certidões de batismo, óbito e casamento. Devagarinho lá chegarei...

Descobri que o bisavô da minha avó Aida deixou um testamento. É o único deixado em milhares de certidões lidas no Concelho de Castanheira. Estou a  tentar chegar ao documento, mas está difícil...

Descobri que os meus avós partilham ADN: têm trisavós em comum.

Descobri que o avô da minha avó foi batizado, em 1863, como "filho de pai incógnito e mãe de Maria Joaquina, viúva de Manuel Rodrigues" e precisei de avançar muito tempo, mais concretamente para 1886, para ver que o pai dele, Vicente Tomás Henriques, o reconheceu como filho. Ele e a Maria Joaquina viveram sempre amancebados, mas só quando nasceram os seus netos é que ele resolveu "legalizar" a situação do filho. Nunca casaram e ela foi enterrada como viúva de Manuel Rodrigues. 

Descobri que outra bisavó da minha avó morreu como "mendiga". 

Descobri que a trisavó do meu avô pariu 13 filhos. Coitada. 

Uma prima descobriu uma fotografia de um antepassado em comum ( no meu caso bisavô do meu avô e no caso dela, avô do avô dela), nascido no dia 19. 03. 1820.

Eu acho que descobri, mas sem certezas absolutas, mas quase ( preciso de ir à biblioteca da vila conferir algumas datas no espólio do jornal) a fotografia da avó do meu avô, nascida em 1889. 

Descobri que partilho ADN com uma pessoa conhecida, mas não digo a ninguém quem é, sem ser aos de casa, ao meu mano e à Carolina, porque enfim...são assuntos familiares. 

Descobri que o bisavô do meu avô é bexigoso, de acordo com os "signaes particulares" do seu passaporte e que o outro bisavô do meu avô tem uma cicatriz na mão esquerda. 

Na certidão de casamento dos avós do meu avô, lê-se "o duplicado não leva selo por os conjugues e pai da conjugue viverem exclusivamente de uma jorna diária que não excede 300 reis", sendo esta a única menção do género que li em milhares de certidões lidas até agora. Que deselegância, senhor padre!

Podia ficar aqui a escrever mais coisas, mas poupo-vos a mais coisas. Quando fizer um post sobre o lado materno, haverá muitas informações engraçadas, até prisões por um bisavó roubar volfrâmio destinado à Alemanha nazi... 


 




Comentários