Um ano à espera do querido mês de agosto e ele passa a fugir!

As férias acabaram há uns dias. 
Foi um mês entre o azul do mar e o verde da serra, entre a tranquilidade da ilha e a atividade do campo.

Os primeiros 15 dias na ilha são sempre bons. Vamos os 5 de coração aberto e saímos da ilha de coração cheio, carregado de memórias que nos ajudarão a passar os meses mais difíceis, imersos na rotina. Tivemos tudo que precisámos: mergulhos na água quente, caminhadas, corridas, livros, afetos, conversas, gargalhadas e silêncios. 

Os últimos 15 dias na terra são sempre marcados pela festa da aldeia. Mais uma vez fizemos parte da organização da dita. Ajudámos a Comissão de Festas. Como alguém me disse, só não fomos mordomos de nome porque de trabalho e de entrega, fomos, sem dúvida. Foi uma semana de muito muito trabalho mas também de diversão. Sinto um orgulho enorme em ter participado na melhor festa dos últimos 20 anos. 
Os meus filhos, como sempre, deram ao litro. Recebi elogios de muita gente - "eh pá, estes gajos estão a crescer bem!" - porque a dedicação, o empenho e a força de vontade deles deu e dá 15 a 0 a muitos adultos. Um orgulho os meus pequenos! 
(Há uma foto do Pedro a tirar imperiais (e bem tiradas) às 6h00 da manhã.)
As férias na terra são também os mergulhos nos rios, as leituras nas fragas, as imperiais, o Uno debaixo das árvores, a eira, a cama de rede, a família e os amigos. 

E agora, pffff, a realidade volta... 

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