La basketballeuse

Quando era miúda, jogava basket. Era a minha paixão. Modéstia à parte, jogava bem. Cheguei a ganhar uma medalha de melhor jogadora num torneio qualquer. Era competitiva. Queria sempre muito ganhar. Lembro-me de um jogo em que estávamos a perder por muitos, eu chorar de raiva, no campo, por não conseguir dar volta à situação e por achar que a Karine não estava a mexer-se o suficiente.
O meu treinador, Camille, era um homem fantástico que gritava comigo " petite Rodriguezzzzz, leve la tête!" e "petite rodriguezzzzz, le dos, droit!". Devia também me chamar pelo meu nome, mas só me recordo desse " petite rodriguezzzzz".
O ambiente no clube -GAG- era uma coisa muito boa e saudável. Os treinos que acabavam às 18h30 e nós iamos para casa sozinhos, mas em grupo/equipa, em pleno inverno, com neve, por vezes, até ao joelho.
Recordo o basket com muita saudade. Era a minha paixão.
Os meus filhos andam a ver um desenho animado sobre basket e querem jogar basket, claro, porque estão fascinados. 
Hoje, fomos os 4 para um campo jogar. Eu estava ko porque tinha corrido de manhã mas joguei com alguma garra (e ganhei com o Pedro!) e foi muito muito divertido e muito bom.
Ainda sei jogar. Que fixe.

[E só me apetece ir à casa dos pais e mostrar as fotos da minha era gloriosa de basket aos meus filhos!]

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