Livro 25 - "As Pessoas Invisíveis "

 "As palavras invisíveis " - José Carlos Barros



Comprei o livro porque recebeu o prémio Leya e porque apareceu naquelas listas "livros para ler nas férias".

O livro está muito bem escrito. Nada a dizer nesta parte. 

A história é uma desilusão, embora não possa dizer que não tenha gostado, até porque acordei hoje de manhã a pensar no livro. 

O livro começa por falar-nos de um jovem, Xavier Sarmiento, que tem o dom de curar as pessoas através de plantas. Ou pensa que tem.  Cura sobretudo pessoas sós,  invisiveis aos outros. Às tantas, consegue mover com a mente objetos e levitar. E as primeiras 100 páginas ou mais são sobre isso. Percebemos no entanto que ele se fascina com o Poder que o dom lhe dá, mas nada do outro mundo.

De repente, reviravolta e ele vai para São Tomé e deixa de aparecer. Ou seja, aparece aqui e ali, mas não é o centro da narrativa Tornou-se numa pessoa diferente, de má índole, participando num massacre de um grande número de nativos africanos. Mas faz-me confusão porque ele desaparece e até parece que estamos a ler um outro livro. Tornou-se invisível? Não sei. Não cheguei à essência da coisa. 

De repente,  estamos na aldeia dele, com a morte de Sá Carneiro como fundo e o filho do tal Xavier passa a ser o centro da história. E parece que estou a ler um 3°livro.

Posso não ter percebido a narrativa no seu todo, mas achei o livro estranho e às vezes sem nexo. 

2,5

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