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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

Livro 2 - Tiago

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É fã dos livros da Cherub.  Deu-lhe 5 estrelas, claro.

Aida, a avó do coração

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Na madrugada do dia 12, a minha avó Aida teve um enfarte. INEM, hospital e internamento. O enfarte foi ligeiro e atuaram todos rapidamente. No fim do segundo dia, iam dar-lhe alta mas fez febre e teve de ficar. E foi ficando, porque a infeção ainda não está controlada. Foi transferida ontem para um hospital privado porque o Amadora-Sintra não tinha camas. Está num sítio super luxuoso. Que bom! É mais do que merecido esse tratamento VIP aos 94 anos. Como não vê, não me reconheceu logo. Quando lhe disse que era a Tella, usou aquele determinante possessivo que vale ouro "Olha, é a minha C. e veio com o Pedro e o Tiago."  Está com muito bom ar.  Está melhor que a colega de quarto, com menos 30 anos. Quando chegámos, os três, estava a lanchar. Deixou de comer para lhes dar. "Eu não quero. É para os meninos." Como recusaram as 50 mil vezes que ela lhes ofereceu o leite, as bolachas, o pão com manteiga e o queque, ela então resolveu comer "é que eu

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? XXXIX

Quando o teu filho mais velho tem uma conta no Instagram. 

O meu filho mai'novo faz 10 anos.

O Pedro faz 10 anos. É um marco fazer uma década. Aos 10 anos, o meu filho não pediu uma festa com os amigos. Não é muito fã de ajuntamentos ou de grupos grandes  Continua na bolha dele mas está melhor. Sai dela mais vezes.    Hoje, é o dia em que ele escolhe a ementa do jantar e pode escolher qualquer coisa, sem restrições.  Escolheu bacalhau no forno com broa e bolo de limão.   Lemos os posts do nascimento dele e mostramos o vídeo de 10 segundos do nascimento dele que anda pelo blog. Achou piada ao texto do pai cá de casa. É amigo do ambiente. Preocupa-se com o planeta e gosta muito da Greta, ao contrário do irmão. No outro dia, enquanto punha gasolina, saiu do carro para apanhar um saco de plástico que andava a voar pelo chão.  Adora jogar à bola. É a sua grande paixão. Detesta perder e amua quando isso acontece. Na baliza, se sofre um frango, nunca o admite. É bom guarda-redes mas é um pouco convencido. Às vezes, os frangos fazem-lhe bem.  É preguiçoso e f

Série a 4

Começámos a ver o "Conta-me como foi" em setembro. Os miúdos riram com as diabruras do Carlitos e dos amigos, com as brincadeiras ainda muito ingénuas deles, com a obsessão dele por beijos e miúdas, das ideias e incompreensões do mundo. Eu também.  Conheceram muitos aspetos da vida antes de haver Liberdade: da proibição de haver ajuntamento nas ruas, do uso obrigatório de fósforo, do medo da Pide, das greves caladas com bastões nas faculdades, do medo de ser apanhado com o Avante, da sociedade patriarcal,  de ser comunista, do.programa de rádio ouvido às escondidas, da mulher ser serva de casa; do facto de se fumar em todo o lado; da guerra, da importância das miss e do festival da canção, etc. Foi também uma excelente aprendizagem, sem duvida. Apropriaram-se de expressões, tais como "Ai, vou levar tantas!"; "aqui no meu estabelecimento, não se fala de política!"; "ó minha mãe!"; "sou o chefe de família"... Eu chorei imenso: na

Livro 2 - Pedro

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Decidi que tinha de o obrigar a ler. É uma imposição. Acaba um e obrigo-o a escolher outro. Tem de ler diariamente as páginas que estipulamos. Sei que há quem diga que a obrigatoriedade da leitura nas crianças mata o futuro leitor adulto. O Pennac diz qualquer coisa como ler não se pode conjugar no imperativo mas não estou de acordo. Se não for uma coisa obrigatória, o meu mais novo não lê nada.  Ficou zangado com a decisão. Diz que ler é uma seca. Depois do azedume, lê com gosto.  De acordo com o Pedro, este livro do Saramago não está no mesmo nível que o "Principezinho". Deu-lhe 4 estrelas.

Livro 2 - 2020

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Ando há uns tempos a pensar que tenho de regressar aos clássicos portugueses. Li muitos quando estava na faculdade mas por alguma razão, deixei-os de lado. Decidi voltar a eles com "A Relíquia " porque é o livro do Eça que a minha mãe mais gosta. Diz ela que é muito cómico.  O livro conta a história de Teodorico que depois de uma viagem patrocinada pela Titi (mulher rica, severa, beata e que não admite "relaxações") à Terra Santa, lhe traz não a relíquia prometida, mas uma camisa de dormir da uma amante. Muito resumidamente, que em Eça, há sempre mais para além da narrativa principal, já se sabe. Dei 3 estrelas ao livro porque nem sempre o li com vontade. A primeira parte desta sátira - o crescimento do Teodorico, a sua vida boemia mas escondida, os subterfúgios para enganar a Titi, a hipocrisia e as crenças surreais - é divertida mas a viagem à Jerusalém foi muito entediante, tirando um ou outro momento. A parte final, já em Lisboa, volta a ter mais interes

Livro 1 do Tiago - 2020

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A adaptação da Odisseia do Frederico Lourenço, o  livro de leitura obrigatória na disciplina de português (e que eu quis ler também ). Começou no início de novembro e acabou no último dia de férias, em janeiro.Terá uma oral de 15 minutos sobre o livro durante o mês de fevereiro. Custou-lhe ler as 330 páginas, como tantas vezes menciona. No início, ainda fazia apontamentos mas rapidamente se fartou. Não gostou do livro. "Que seca". Leu-o contrariado mas leu.  Numa escala de 1 a 5, disse que lhe dava 2,5.  Entretanto, já me informou que tem de ir à biblioteca requisitar um da saga da Cherub, que isso sim, são livros comme il faut.

Livro 1 do Pedro - 2020

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Começou a ler o livro no primeiro dia de férias. A leitura foi imposta por mim. Ele chorou e disse "mas tu queres que eu esteja sempre com o livro nas mãos ?". Tinha de ler o livro durante as férias mas percebi que não iria conseguir porque tivemos, felizmente, férias com várias saídas e passeios. Alterei o prazo. Acabou hoje. Alguns capítulos foram lidos por mim. Leu-me muitos em voz alta e os que leu em silêncio eram depois resumidos. Interrompeu demasiadas vezes a leitura para perguntar "O que quer dizer....?" O livro tem palavras difíceis como "melancolia" ou "cativa-me", por exemplo. Apesar disso, diz qur gostou e numa escala de 1 a 5, dá-lhe nota 5.

Livro 1 - 2020

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Requisitei "A Vida em Surdina" de David Lodge porque a Mary escreveu um post há pouco tempo sobre o autor. Como nunca tinha lido nada dele, registei a sugestão no meu subconsciente.  Quando os meus olhos se cruzaram com o nome do autor na biblioteca, nem hesitei. O livro conta-nos a história de um professor universitário reformado e com graves problemas de surdez. A personagem tem de lidar também com o seu pai, idoso, resmungão e surdo, a sua esposa bem sucedida profissionalmente e uma estudante que quer que ele seja orientador da sua tese.  Gostei bastante do livro porque tem partes divertidas, pois tal como a personagem diz "a cegueira é uma tragédia e a surdez uma comédia". O autor tece considerações interessantes sobre a surdez e que nunca me tinham passado pela cabeça. Gostei das personagens, da história bem contada e a parte final foi comovente. Recomendo. [Fui muitas vezes solidária com a personagem. Oiço muito mal* e percebi muito bem o tom do

Primeiro post de 2020

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Tudo ressacado?  Aqui tudo tranquilo. Entrámos e saímos apenas os 4 de 2019 no mesmo sítio, com a certeza que queremos sempre a mesma coisa: saúde e afetos.  [Depois da meia-noite, houve jogo de cartas mais divertido dos últimos tempos: cames.]