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A mostrar mensagens de abril, 2008

Rir

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Sou um rapaz muito risonho. Rio-me para todos mas há apenas uma pessoa que me faz soltar grandes gargalhadas: o meu pai. Ele já descobriu que tenho muitas cócegas (sou como ele). A minha mãe tenta fazer-me cócegas mas não é a mesma coisa. Mas há uma coisa que ainda não percebi: quando brinco com o meu papá e me rio muito, a minha mamã também se ri e fica com um brilhozinho nos olhos a ver-nos.

Nem penses!

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Consulta dos 6 meses (antecipada)

De acordo com o pediatra, o Tiago está bem e recomenda-se. Pesa 7,580 kg (percentil 50) e mede 70 cm (percentil 90).

O nosso 25 de Abril

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É sempre muito bom participar no desfile do 25 de Abril. Só tenho pena que esse desfile seja tão politizado. Na verdade, nesse dia, nem se devia fazer diferença entre esquerda e direita. Somos todos cidadãos que ganharam MUITO com o 25 de Abril.

Fascismo nunca mais

Mesmo na noite mais triste em tempos de servidão Há sempre alguém que resiste Há sempre alguém que diz não. Manuel Alegre, Trova do Vento que Passa

25 de Abril sempre

Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema - e são de terra. Com mãos se faz a guerra - e são a paz. Com mãos se rasga o mar. com mãos se lavra. Não são de pedras estas casa mas de mãos.E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas. E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas. de mãos é cada flor cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade. Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967

Estou contente

porque hoje é quinta que é sexta!!!

Livros

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Hoje, é o Dia Mundial do Livro. A Maria João perguntou e eis a resposta: ando a ler Cemitério de Pianos de José Luís Peixoto. Estou a descobrir o autor pela primeira vez e estou a gostar. Já agora, deixo aqui umas sugestões: Alma de Manuel Alegre e Levantado do Chão de Saramago. Boas leituras!

Há coisas que me fazem sentir uma nódoa

Ontem, saio do trabalho, dirigo-me ao sítio onde está estacionado o carro e penso cá para mim que vai ser difícil tirar o carro do lugar. Tinha uma árvore de ambos os lados e atrás, um carro que me deixou pouco espaço para manobra. [Convém aqui dizer, para quem não me conhece, que eu conduzo muito pouco - alias, só agora é que ando de carro - que não sei estacionar de marcha atrás...Basicamente sou uma maçarica ao volante!] Entro no carro, ando para frente, ando para trás, viro o volante para a esquerda, viro o volante para a direita e transpiro. Nova tentativa: para frente, para trás, para a esquerda, para a direita e respiro fundo. Começo a ver a minha vida a andar para trás e a pensar que o Tiago está a minha espera para mamar. Desesperada, ligo ao Miguel. - Ó mor, não consigo tirar o carro, para onde é que lado é que viro o volante?! Lá me explica o possível (se é que se consegue explicar qualquer coisa assim) e diz-me para ligar para apolícia se não der de todo. Experimento mais u

Já se aguenta bastante tempo!

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Os pés

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Já descobriu os pés. Está sempre a levantá-los e a agarrar neles. (E de pensar que em tempos que já lá vão, também eu conseguia fazer isso...) Lembrei-me então da prenda do tio e da Sara e experimentei. São umas meias - borboletas com um guizo. Ele adorou. Mexeu os pés até mais não. Depois fartou-se e quis tirá-las. E conseguiu. Claro, teve de prová-las!

Pergunta assim pr'o limitada mas ainda assim uma pergunta...

Depois de pôr gasolina no carro, deixam as vossas crias no carro enquanto vão pagar ou vão convosco? Eu tenho optado por não pôr gasolina, mas um dia desses, vejo-me aflita com essa técnica!

Creches

Em Setembro, o Tiago vai para uma creche. Os avós, depois de reflectirem bem, chegaram à conclusão que ficar o tempo todo com o neto seria um entrave às suas viagens, ao Algarve e à Terra. Têm razão. O filho é nosso e não deles e eles ainda são jovens e querem gozar a vida, já que não o fizeram quando eram mais novos. Ainda equacionámos o colégio porque seria mais prático ele vir comigo de manhã, porque é uma excelente escola e porque tenho 50 % de desconto no primeiro filho. Mas pensando um pouco mais, vimos que não conseguirimos pagar a prestação do segundo filho que não teria qualquer desconto (415 €/mês). Não queremos abdicar do segundo filho por causa de uma escola. Fomos então à procura de creches perto de casa e onde os preços são muito mais acessíveis. Visitámos uns quantos e é dífícil escolher. Excluimos aqueles onde viamos crianças sozinhas e crianças a berrar imenso (uma a chorar tudo bem, mas quase todas ao berro dá uma má impressão, logo no primeiro impacto). Depois analis

Aqui ao lado

ou como quem diz em Espanha, o novo executivo tomou posse e deu um grande passo para todas as mulheres. Na pasta da Defesa, têm, pela primeira vez, uma mulher. Isso por si já é histórico (uma mulher desfilar em frente às forças armadas, enquanto lhe batem continência é uma imagem única). Mais insólito ainda é o facto da exª Senhora Ministra estar grávida de 7 meses. O estado a dar o exemplo. Eu que me senti altamente prejudicada (a nível profisional e económico) por estar grávida, aplaudo de pé. Mais uma razão por gostar da Espanha.

Quem manda cá em casa, hein?

São 23h34 e o Tiago não quer dormir. Melhor, não quer dormir no quarto dele. Adormeceu às 21h30 ao colo. Fiquei com ele mais 5 minutos e deitei-o na cama. A partir desse momento, acordou. Vamos para o quarto dele e ele fecha os olhos. Mal nos deitamos, pronto, toca a chorar! Fartos de estar a passear pela casa, o Miguel foi buscá-lo e deitou-o no nosso meio. Então, não é que o pirralho olha para mim com um sorriso quem-manda-aqui-sou-eu e dá o jeitinho para se aninhar contra nós. Sacana do puto que já a sabe toda!!! Impossível resistir. E agora, começou a sessão da converseta. O puto só quer palrar. Vamos ver ate quando...

nham nham

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Ó mãe! Ó pai! Quero comer e a minha cadeirinha não sabe lá muito bem!

Vamos lá falar de fruta

Quem me conhece, sabe que podia comparar as minhas mamocas às tangerinas. Durante a gravidez, ficaram do tamanho das laranjas. Agora que estou a amamentar, vá, pode-se dizer que estão do tamanho de umas meloas. Isso tudo para vos dizer que ontem tentei correr para apanhar o comboio e senti a minha fruta a abanar tanto, mas tanto, que tive de parar, rir-me e andar. Foi uma estreia para mim.

Arame farpado

E quando eu pensava que estava tudo quase alinhado e pronto, fico com mais dois elásticos na boca que me impedem de a abrir completamente... Imaginem o que não consigo fazer: mastigar uma pastilha, comer uma sandes, articular como deve ser, ou, sei lá, estão a ver, coisas do dia a dia!

Final de tarde

Depois do trabalho, o dentista até às 17h30. T enho de despachar-me o mais rápido possível, o Tiago está à minha espera. Chove muito. Tenho de andar mais rápido, mas o vento e a chuva não me deixam. E a avenida da Liberdade meia cortada obriga-me a dar uma volta maior. Que chatice essa cidade! Uff! Chove ainda mais. Em poucos minutos, fico encharcada e ainda por cima, piso uma poça de água! Raio de cidade que não tem as sarjetas limpas! Tenho os pés completamente molhados. A cada passada, ouve-se um "clac, chlac" Os pés estão mesmo numa piscina... Que ideia calçar ténis logo hoje!. Vá, Tella, anda rápido... Metro cheio de gente e no comboio, não há espaço para mais ninguém. Tudo a respirar uns para cima dos outros. Chapéus de chuva a colar-se às calças e no Ipod, oiço uma música que diz "Apetece-me gritar/até rebentar as artérias". Ai...que apetece mesmo! Não passo dos trinta, sem ter um carro!

Agora é a minha vez.

É verdade, 5 meses idos e cá estou eu para gozar 15 dias de licença parental. Se 5 meses é pouco para a mãe, 15 dias não úteis para o pai dá e sobra!!! Desde já o meu muito obrigado ao estado português que me permitirá estar quinze dias a cuidar do meu filho, descontando-me apenas 20% do salário. Já lá vão três dias de prazer com o meu companheiro, meu melhor amigo, meu tudo, meu filho. Não só estes três dias, mas todos estes cinco meses são uma experiência aconselhável a qualquer um. É sem dúvida um simples espectáculo (Sem menosprezar o "Poço da morte", que isso sim é o verdadeiro espectáculo). Domingo passado estive o dia todo debruçado sobre a celebre história "Tellita regressa às aulas". Foi realmente um livro marcante. Primeiro porque tem um inicio triste, Tellita chora pelos cantos da casa em qualquer situação, por qualquer situação. Depois, Tellita não tem compreensão para nada nem ninguém, só pensa que vai interromper um ciclo de cinco meses de afecto co

5 Meses

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É verdade. Já tenho 5 meses. Tem sido porreiro pá. Colo em colo, mão em mão, cama em cama e mama em mama (só duas porque a minha mãe não tem mais). Os meus pais adoram-me. Brincam comigo, mal choro acorrem-me logo para me atender, embalam-me, cantam, riem, conversam, etc., etc. Só não gosto quando vêm lá com a ponta do bebé-gel e mo metem no rabo para eu fazer cocó, mas tirando isso são um espectáculo. Não fazem outra coisa sem ser andar à roda de mim. No outro dia tive para lhes dizer: "Ponham-me lá um filme do Nody, deixem-me o biberão a jeito e vão lá ao cinema." Não vêm outra coisa senão eu. Gosto deles. Hoje fui com o meu pai visitar os colegas de trabalho que têm perguntado por mim vezes sem conta. Mas aquilo lá é aborrecido, só tem uma miúda e já não é para a minha idade. Depois fui a casa dos avós. Mais uns gugus, dádás, olá bebé, olá lindo, como se eu não soubesse que o que eles querem é ver-me rir. Às 16h chegou a minha mãe com tanta saudade que me apertou tanto que

Hoje,

não quis beber pelo biberão. O Miguel disse que foi um berreiro. Depois de muita insistir, acabou por ceder e lhe dar meia banana. Quando cheguei, às 16h40, dei-lhe mama. Ó filho da minha alma, ao longo da tua vida, hás-de perceber que nem sempre vais arranjar mama! Era bom que começasses já a habituar-te!

Cá estou

a pastelar no trabalho, sem nada para fazer! Que seca! Quando digo nada, quero mesmo dizer nada! Até fico constrangida de estar aqui sem nada para fazer! Custa um pouco perante os outros colegas... Enfim, valha-me a net.