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A mostrar mensagens de junho, 2021

Quando é que sabes que não vais para nova?

 Não ia à biblioteca desde o início do primeiro confinamento, há mais de um ano portanto. Farta de gastar dinheiro em livros e sobretudo sem espaço para os guardar, decidi regressar.  Quando entrei, o funcionário disse-me logo "É a senhora dona Tella. Ha muito tempo que não a tínhamos cá" . Uau, lembrou-se do meu nome e de mim, mas... convenhamos que aquele senhora dona provocou a morte de mais um unicórnio e claro, um golpe na Tella que pensa-sempre-que-parece-uma-gaiata e cujo trato deveria assentar, obviamente,  num tu-cá, tu-lá alegadamente juvenil. - Olha que não -  diz aquela minha outra voz interior, influenciada por políticos de outrora - olha que não,  ó senhora dona Coisa!

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? XLV

Quando o mais velho tem um jantar de amigos e és o uber dele, de cá para lá e de lá para cá. (Nunca digam nunca, caros leitores. Os caminhos da maternidade são insondáveis.)

Factos

Querem ver que não tarda nada e estou novamente a fazer mais um diário de semi-confinamento ou confinamento à la AML...

Livro 15

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"O Herói Discreto " de Mário Vargas Llosa. O autor é bom e escreve bem. Não tem de provar nada a ninguém, como é óbvio até porque ganhou um Nobel, mas podia ter escrito uma história mais impactante/interessante/que me prendessse tendo em conta a personagem principal. Gostei da retidão,  dos valores, da lealdade dele. Um senhor, sem dúvida.  Um herói, daqueles que são fiéis a si próprios e se salvam graças a isso mesmo. É um livro que fala desses temas mas também de traição e desilusão. O que seria a vida sem isso tudo, n'est-ce pas? Não gostei particularmente do romance. Acho que não consegui entrar nele.  Dou-lhe 3 estrelas porque tem passagem divertidas e uma personagem que aguenta sozinha 300 e tal páginas. Chapeau. (Sim, já fiz reviews melhores mas isto também não é um blog intelctualoide ou  profundo, como sabem.)

Atualização

 Os dias passam e a vida vai acontecendo.  Não há nada de novo, sem ser as coisas que acontecem aos meus próximos, aqueles que são família sem o ser. Fico por vezes a viver as suas alegrias, as suas excitações ou até às suas tristezas ou sofrimento. Parece que vivo também a vida deles, mas não é nada disso.  É querer que a vida deles, estando já a acontecer, seja um acontecimento brutalmente bom.

Livro 14

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"Felicidade" - João Tordo Estou a ter dificuldades em resumir o livro sem ser spoiler. Vamos ver se consigo... Estamos em 1973 e um jovem de 17 anos, filho de um conservador e de uma liberal, está fascinado por uma das trigémeas do liceu. Envolve-se com uma delas e uma tragédia faz com que fique  sempre ligado às três.  Acompanhamos a vida desse jovem, que cresce, sem salvação possível, sempre a viver no fundo do poço sem luz, como quase todas as personagens do Tordo (que li até agora). Está preso à tragédia e às manas. Senti pena mas também uma certa irritação por não conseguir tomar as rédeas da sua vida. Resiliência não rima com a personagem... Paralelemamente acompanhamos os tempos de mudança em Portugal ao longo dos anos 70 e 80. Bem, não me parece que alguém vá ler o livro com as breves linhas que escrevi mas não faz mal. É um livro que se lê bem mas sobre o qual tenho dificuldade em falar. Houve momentos que me prenderam bastante mas há um momento da narrativa, já quas

Coisas sem interesse - Friends

Só para vos dizer que já vi "Friends: the reunion" e que gostei muito. Fiquei muito bem disposta e feliz, apesar das lágrimas, nalguns momentos. Se estiverem com a neura, vejam. Vai fazer-vos bem.  [O Joey envelheceu vem apesar de estar bem gordo. Não retocou na cara e só isso vale ouro. Os outros estão com demasiadas operações plásticas e botox na cara. Oh... my... god! ]