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A mostrar mensagens de abril, 2022

Relato da bola - o futsal

Acabou hoje o campeonato do meu mais novo. Ficaram em 3° lugar da série onde estão, depois do Benfica e do Sporting. Como estas duas equipas não são as principais, são equipa B e a equipa A é que continua em jogo, subimos nós à final six (soa sempre melhor em inglês) onde disputaremos os 6 primeiros lugares da distrital de Lisboa. Que festa! Jogarão a partir da próximo semana com os melhores e vai ser muito difícil. Há que prepará-lo para a derrota e para os muitos golos sofridos. Temos de criar uma expectativa baixa, que se há coisa que ele não gosta nada, é perder. Tem até muito mau perder, meu rico menino!

Run Tella, run!

Ando a tentar encontrar vontade e prazer na corrida, mas está dificil. Não corro há muito tempo e há uma semana que me arrasto na estrada para fazer 5 míseros km, dia sim, dia não. Devo dar dó a ver!  Mas este post é mais do que sobre corrida. Cruzei-me com uma mulher que estava a correr e a empurrar um bebé, num ovo. Ela tinha a barriga de quem pariu há pouco. É recém-mamã, deduzi. Uau, que força, pensei. Instintivamente, ao passar por ela, bati-lhe palmas e dei-lhe os parabéns.  Agradeceu e pôs a mão no peito, com um sorriso de orelha a orelha.  Fiquei feliz por ter provocado um sentimento bom àquela mulher.  Sonoridade também é isto, creio. 

Quando é que sabes que tens filhos crescidos? (Já perdi o número da coisa*)

Uma família entra num supermercado para aviar alguns produtos. Cada um tem uma lista e vai à procura do que lá está escrito. A mãe está com vários produtos nas mãos quando um filho chega à sua beira . - Ó mãe,  a sério? É para quem? Para quê? - Tu sabes para que serve... É para ti. - Ó mãe! Fogo! Não quero nada disso!  - Não,  estou a brincar. É para mim e para o teu pai. - Ó MÃE! Pior ainda!  - Não, estou a brincar. É para fazeres balões de água com o teu irmão.  - Ah, ok. Traz então.  (* e se calhar aquela numeração romana já custava a ler ...)

Fim das máscaras

As máscaras já não são obrigatórias na escola e a primeira coisa que penso é "eh pá, tenho de fazer o buço com mais regularidade!". Logo de seguida pensei " que merda, vou ter de pôr base novamente na cara até perder a cor de inverno que mais parece que estou com anemia. Que trabalheira!". Sim, reconheço, nem sempre me preocupo pelas grandes questões da sociedade.

Quando é que sabes que tens filhos crescidos e que não vais para nova? (Dois em um...)

Quando matriculas o mais velho no ensino secundário,  no 10°ano, e o mais novo no 3° ciclo, no 7° ano. Outch, ainda estou abananada por causa da rapidez com que tudo passou (e pelo preço das matrículas,  também, vá!).

Dia de praia

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Aquele primeiro dia de praia em que não consegues vestir um biquíni porque há novos  pneus que não consegues encarar e estás demasiada branca.  Tudo too much! É lidar, dizem, mas fui incapaz. Siga com fato de banho para começar, que depois logo se vê. 

Livro 13 - " Sinais de Fogo"

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"Sinais de Fogo" - Jorge de Sena.  Há anos que ando para ler o livro. É,  de acordo com muita gente entendida, "um marco na literatura portuguesa". É um livro autobiográfico. O autor quis escrever uma obra que abarcasse a vida portuguesa entre 1936 e 1959.  Morreu entretanto e deixou a 1a parte -este livro- que retatra alguns meses de 1936. Não gostei do livro, nem das personagens,  nem do Jorge (de Sena). Nunca senti empatia por ninguém porque nunca sentiram empatia pelos outros.  É o retrato da sociedade da altura, mas a visão que todos têm das mulheres,  das prostitutas e das criadas não me permitiu gostar do livro. São miúdos burgueses que se preocupam muito mas que nada fazem. Para além disso, achei o livro entediante, apesar de estar muito bem escrito, claro, e com ritmo. A questão não é estética. É o resto.  Não gostei, simplesmente. Sinto-me sempre um ser aparte quando um  livro tão bem cotado e tão reconhecido pela elite intelectual me passa ao lado. Mas é

Done

Os 4 covidados ✔

Quando é que sabes que tens filhos crescidos ? XLVIII

Quando exemplificas (porque não queres nenhuma surpresa, nem filhos ignorantes) com uma garrafa de vinho (what else?) como se põe um preservativo. Tella, quinze points. 

Aguardente? Ouvi perfeitamente!

 A Mary QA fez um post  sobre o mal da idade e os óculos .  Parafraseando o José Severino, eu é mais ouvidos. Estou cada vez mais surda. Não oiço o que se diz. É uma cena que limita muito, sobretudo quando se é professora com alunos que ainda usam máscaras. Ainda mais quando se leciona uma língua estrangeira e as pronúncias são por vezes incompreensíveis para todos. Pensendo bem, é capaz ser bom não ouvir coisas tão agressivas para os meus ouvidos.  É limitativo também em casa quando eles dizem coisas, peço para repetirem e tenho como resposta "não é nada. Esquece!" ou "ó mãe,  tens de ir ao médico ". Esta última faz-me revirar olhos, mas a primeira, ai senhoras, enerva-me e faz-me passar.  É limitativo em certas reuniões de trabalho. Para não dares a parte fraca,  acenas com a cabeça e sorris (com os olhos), mesmo se estão à espera de uma resposta mais objetiva ou concreta. Dou aquele ar entre o distraído e o burro, nada a fazer.  É limitativo num jantar com amigos