Armona 2025

Já saímos da Armona, onde estivemos 14 dias. Foram, como sempre, dias maravilhosos. E porque a memória nos pode trair, aqui fica um best off da coisa, sabendonde antemão que me vou esquecer de algumas coisas boas:

Vimos um tubarão e eu não paniquei ao sair da água porque achava que era doideira minha. Não era. 

Uma tartaruga gigante deu à costa, morta.

Tentámos ensinar os miúdos a sacar "garinas", sem resultado. 

Li muito, como constataram. Eles nem por isso...

Perdi alguns filtros. "Mas isso é uma doença grave!"

Ia quase morrendo, embrulhada numa onda. Naquele momento, só pensei que ia morrer com zero dignidade: mamas, pipi e rabo ao léu,  mas ali a rebolar no mar, consegui puxar as cuecas, noblesse oblige, para cima antes de ser cuspida pelo mar e, como veem, sobrevivi. Eles só se riam! A minha dignidade ainda está pelos Algarves.  

Fizemos, a Carolina e eu, uma caminhada de quase 14 km e constatámos que estávamos prontas para o caminho de Santiago. Ficou mais uma vez a porta aberta à coisa. 

Comemos sempre bem.

Tive muitas vezes as mãos enrugadas por estar tanto tempo na água. Nunca estive tanto tempo no mar. Foi a melhor água de sempre. 

Fizemos uma trend do tiktok ou do insta, não sei, que não percebo nada disso. Consiste a saltitar de mãos dadas enquanto nos tirem fotos. Ficam, supostamente, bem. No nosso caso, fizeram-nos também um vídeo que ficou super cómico. 

Os miudos deram uma lista de palavras/memes para a Carolina ler enquanto eles estavam um em frente ao outro com água na boca. Rimos até chorar. Fiquei com dores de barriga. 

Dormimos mal por causa do calor infernal. 

O pai de casa e eu fizemos 23 anos de casados. 

A ilha tem várias caras e várias praia ao longo do dia. 

O Pedro esteve a rever o Lost.

Recarregamos bateria para aguentar mais um ano de trabalho...

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