As leituras de 2024
Li todos os livros no kobo, mas sinto saudades do livro físico.
Li 45 livros, mas o Goodreads diz-me que li 46. Não contei o livro que deixei a meio, "A trilogia" do Nobel Jon Fosse.
Li também alguns contos do Eça e do Torga para ajudar o Pedro na disciplina de Português.
Li coisas pouco interessantes e a quem dei nota negativa ou então aquele satisfaz minimamente, porque há sempre uma prof em mim a quem custa dar negativa!
O livro mais curto lido foi o belíssimo "Le jeune homme" de Annie Ernaux (e de quem li 3 livros este ano.) O mais longo, com 464 páginas, foi "Lições de Química " e não achei nada de especial. A prova que, nos livros, o tamanho não importa... Este último também foi o mais lido na comunidade da aplicação Goodreads. A prova também que não sou muito de best sellers. "Emídio e Ermelinda" de Sandro William Junqueiro, pelo contrário, foi o livro menos lido da comunidade. Eis mais uma prova do que não sigo a manada, porque este, apesar do tamanho curto e da popularidade, é muito bom.
Aqui está o meu top 5 de 2024, sem nenhuma ordem (ou talvez não):
- "Um dedo borrado de tinta - Histórias de quem não pôde aprender a ler" de Catarina Gomes, sendo este o livro que eu gostaria de ter escrito, se escrevesse.
- "A desobediente" de Patrícia Reis.
- "Não saí da minha noite" de Madame Annie Ernaux.
- "Contos da montanha" de Miguel Torga.
- "A selva dentro de casa" de Possidónio Cachapa, ex aequo com "A minha Prima Rachel" de Daphne du Maurier, "Tanta gente, Mariana" de Maria Judite de Carvalho e, pelo fim assombroso, "Não há pássaros aqui" de Vitor Vidal.
Que 2025 seja mais um ano de livros que me fazem questionar, pensar, viajar, conhecer e aprender.
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