Das férias
As férias, as verdadeiras, aquelas que me dão energia para um ano de trabalho, acabaram no dia em que deixámos a ilha, no dia 12. Foi tudo o que sempre é. Momentos verdadeiramente bons que gravei na memória e que o tempo baralhará, de certeza. "Foi antes do covid ou depois, perguntarei, que jogámos ao zeroinho ou um". Deitada ao sol, com protetor solar, mas nem sempre de chapéu e sentindo que o sol está a marcar mais uns vincos no meu rosto. Serão no futuro um grande arrependimento, mas no momento, há um desligamento tão grande com a vida fora dali, que nem isso me ocorre. As manchas crescem, as rugas provocadas pelo sol também, mas são uma tatuagem de tempos absolutamente únicos. A ilha é pacifista com tudo. O tempo pausa e tu respiras à margem de tudo e de todos. Cada um faz o que quer, menos os meus filhos quando os obriguei a ler diariamente, claro. Os outros dias foram divididos em vários sítios, ora a 4, ora a 4-1, que o Pedro já tem mais do que fazer de que estar semp...