As férias chegaram ao fim já há uns dias. Retenho sobretudo a primeira quinzena, na ilha, os 5, numa rotina já mil vezes ensaiada e por isso imbatível. Não tivemos aqueles finais de dia na praia brutais por causa do vento nem tivemos a água quente. Nada disso. Tivemos porém coisas espetaculares e, como escreveu a Carolina, simples: as gargalhadas, os silêncios, as conversas, a alegria dos meus filhos, as leituras, o bolo de Olhão, o cinema ao ar livre com o ET (melhor filme para aquele sítio), as máscaras e fatos de Carnaval do César, os filmes que eles realizaram, o Afonso que nos acompanhou ao cais na hora da partida e que ficou até o fim connosco, os delírios de ficar a viver lá e abrir um negócio, a Nónó, a Bardajona-mor e a outra que deixou de ser bardajona, o grupo no parque até a meia-noite, a conquilha, as poucas corridas na praia, que foram difíceis e nem sempre prazerosas, a serenidade que aquela praia me dá, o respirar fundo, olhar e pensar "é a melhor praia ...