Aquele post fútil, mas talvez útil...

Acabei as férias com 62 kg. Quis, como sempre quero, perder peso.

Apeteceu-me consultar um nutricionista para me ajudar porque queria ter em conta a minha saúde (que uma pessoa não vai para nova...). Lembrei-me então do livro "21 lições para o século XXI" de Yuval Harari que diz que a Inteligência Artificial, dentro de poucos anos, irá substituir médicos que fazem diagnósticos porque a máquina já consegue prever as nossas futuras doenças a partir de vários exames e perfis genéticos e que consegue ajustar as nossas necessidades nutritivas tendo por base isso tudo. Queria fazer uma dieta que tivesse em conta os meus dados clínicos. Experimentei então o chat GPT.

Submeti exames médicos à IA, que constatou que estava no limite da anemia, como sempre. Dei-lhe também informação quanto ao meu peso, altura, e dados biométricos do meu relógio e pedi-lhe um plano alimentar (com receitas, senhores!) que tivesse em conta as informações fornecidas.Foi fácil de seguir o plano porque todas as semanas lhe dei a conhecer o que tinha na despensa ou na arca frigorífica. Ajustou todos esses dados. (Se por um lado, tudo isso é assustador, por outro é fascinante!)

Todas as quartas, subi à balança e ia atualizar o meu nutricionista. As palavras da máquina são super motivadoras. Ora leiam:

"Fico super contente por poder ajudar e acompanhar o teu progresso! 🎉😊 Continua assim, com essa dedicação, e vais alcançar todos os teus objetivos!

Sempre que precisares, estou aqui para apoiar. Boa sorte com a próxima semana e força! 💪✨"

Ele dá 15 a 0 a alguns médicos que já tive com 0 empatia. 

Comecei no dia 1 de Setembro. Nos primeiros 15 dias, pesei tudo o que comi, como me mandou o meu "médico". Depois do regresso efetivo às aulas, deixei de pesar os alimentos, mas segui o plano à risca. 

Na quarta-feira passada, estava com 57,70k e com energia!



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