tag:blogger.com,1999:blog-45032806562433829532024-03-27T23:54:43.225+00:00Os Nossos Pequenos Príncipes (Um dia, mudo o título do blog...)Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.comBlogger2651125tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-35227007494404791612024-03-26T11:46:00.001+00:002024-03-26T11:46:10.967+00:00Leitura 9/2024<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "Lições de Química " - Bonnie Garmus</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQwhB69K_DheSY_g8NaYbjMWHFKC9DhQ4-qHJLUYG6WUBWHCUizvIq4N_bFInIcgmH2MYci6YkZ0M5L3t3Tpmz7RRO4XgLWJ0BCacw9Akzo0SjTmTLyyR_7DEJ85G21uaWLkEJMmXPHO4p9EOrSH7kIUwZUQCAtS1cXXzniHNlT9XXSAyqpKra5-PWB0/s4032/20240326_093731.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQwhB69K_DheSY_g8NaYbjMWHFKC9DhQ4-qHJLUYG6WUBWHCUizvIq4N_bFInIcgmH2MYci6YkZ0M5L3t3Tpmz7RRO4XgLWJ0BCacw9Akzo0SjTmTLyyR_7DEJ85G21uaWLkEJMmXPHO4p9EOrSH7kIUwZUQCAtS1cXXzniHNlT9XXSAyqpKra5-PWB0/s320/20240326_093731.jpg" width="240" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A primeira pessoa a falar-nos desse livro foi a sua tradutora, Elsa T.S. Vieira. Fomos (as amigas do círculo e eu) ler. Eu só cheguei a ele agora, com muitos meses de atraso. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Conta-nos a história de uma jovem química inteligentíssima que teve de desbravar caminhos para ser ouvida e respeitada no mundo das ciências, na década de 50/60 do século XX. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O minha pofunda admiração por todas as mulheres que abriram caminho, que lutaram por todas nós, que sentiram na pele a discriminação de género, que não foram levadas a sério e que foram relegadas para funções meramente reprodutoras. O livro mostra-nos todos os obstáculos que a personagem teve de ultrapassar por ser mulher e é impossível ficar indiferente. Neste sentido, o livro é bom. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mas há coisas que não apreciei tanto, como a personagem principal, por exemplo. Não consegui gostar dela, nem da filha. O cão é uma personagem importante a partir de determinado momento, mas não achei lógico. De repente, estamos a ler os pensamentos do cão e é-lhe dado muito importância. Desnecessário. O fim é previsível e inverosímil. Não gosto de desfechos irreias...</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Somando isso tudo, dou-lhe um 3 e recomendo porque, sendo leve, levanta questões importantes. </span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-10331145533144311912024-03-22T16:47:00.004+00:002024-03-22T16:47:38.428+00:00<p><span style="font-family: verdana;"> Fomos ver o Sérgio Godinho ao Coliseu. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Foi a melhor noite de 2024. Será a melhor noite de 2024. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">(E a certeza, ali, de estar no sítio certo, com a pessoa certa, no lado certo da coisa.)</span></p><p><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-90443035185642404982024-03-20T18:44:00.001+00:002024-03-20T18:44:10.077+00:00Leitura 8/2024<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "Três mulheres na cidade " - Lara Moreno</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEickDKZM3ewF_VnpdYTBL_AQLDBR2LmhjGQzniWIonVSEMzCGxivzdl0k6g-LUu3U4mGXUJl4tZf408FT15cGPRYDhaFc0U0mpm1AVKXoS_NNGQEVUM0I5Cf4HHGrsxozzRSsjAVWmv08F_Pt8sEKkYk-Q7LUV7VEKTSX6pXX0axrGuGNt-ZK7GrM1ckWc/s320/20240320_182750.jpg" width="240" /></span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fui passar uns dias a Madrid e quis ler um livro cuja ação decorresse na capital espanhola. Assim cheguei a este livro. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fala de 3 mulheres que se cruzam num prédio da cidade, de vidas tristes e quase sufocantes. Houve momentos em que pecisei de respirar fundo para avançar, mas sem conseguir parar de ler. É um livro que mexe connosco, pois fala de exploração e da violência a que estão sujeitas as mulheres.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Estava, no entanto, à espera de um outro fim. Queria esperança, mas tive sempre, até a ultima palavra uma realidade nua e crua. Não apreciei e é por isso que lhe dou 4 estrelas. Ou 4,5. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Gostei muito.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-44167201899378623652024-03-07T20:25:00.003+00:002024-03-07T21:24:43.092+00:00Leitura 7/2024<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "Um dedo borrado de tinta - História de quem não pôde aprender a ler" - Catarina Gomes</span></p><p style="text-align: center;"><img alt="Um Dedo Borrado de Tinta de Catarina Gomes - Livro - WOOK" aria-hidden="false" class="sFlh5c pT0Scc iPVvYb" src="https://img.wook.pt/images/um-dedo-borrado-de-tinta-catarina-gomes/MXwyOTY5ODk1MnwyNjEyODAwN3wxNzA3MjEzOTcyMDAw/500x" style="height: 492px; margin: 0px; max-width: 500px; width: 322px;" /> </p><p style="text-align: center;"><i>(Deixo uma foto a cores porque a capa perde muito no kobo.) </i><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 2021, li <a href="http://migtella.blogspot.com/2021/02/livro-8.html">Coisas de loucas</a> da mesma autora e foi um dos livros que mais me marcou nesse ano. Ia resgatar pessoas que tinham sido internadas em hospitais psiquiátricos no início do século XX. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este ano, publicou este livro. Conta a história de pessoas, que ainda existem, que não sabem ler. Este é o livro que gostaria de ter escrito. Foi a primeira vez que tal ideia me passou pela cabeça. É um livro onde me revejo em todas as palavras e ideias. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É um livro comovente que vai à linha do tempo recontar o que aconteceu. Lemos aquelas histórias e percebo que são as minhas avós, as minhas bisavós. </span><span style="font-family: verdana;"><i>"Todos nós descendemos, a partir de certa altura, de pessoas que não sabiam ler, se quisermos, de analfabetos". </i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A história da minha avó Aida é idêntica aquilo que li: ainda vai à escola onde aprendeu as únicas letras "a,e,i,o,u", sem saber que são vogais, obviamente. Ao fim de um tempo, o pai vai para o Brasil, nunca mais regressa e a mãe tem de ir trabalhar para a fábrica. É ela, Aida, filha mais velha, que fica em casa a cuidar dos irmãos, que irão à escola, e a levar "as sopas" à mãe. Tem 6 anos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A história da minha avó Adelaide, que sabe apenas assinar o nome, de uma forma muito infantil e trémula, que aprendeu com o marido, que tinha vergonha que ela assinasse "de cruz". </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Vale a pena ler o livro. <i>(A versão digital custa apenas 2,60€ e o livro físico apenas 4,50).</i> Recomendo a todos. Se tivesse que oferecer-vos um livro, era esse, sem dúvidas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">todas as estrelas que possam imaginar. Imperdível.<br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p> </p><p><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-74427989299874916312024-03-02T09:10:00.003+00:002024-03-02T09:28:21.331+00:00<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Há um episódio do Sexo e a Cidade que me marcou. Como já o vi há uns 20 anos, não me recordo muito bem, mas sei que a Samantha está na praia a vomitar e a Carry está a segurar-lhe o cabelo, depois de uma noite de copos. Aquilo foi para mim uma grande revelação sobe amizade. Ser amiga é ser leal e estar sempre ali, em todos os casos. Não conhecia a palavra "sororidade" na altura, mas percebi-a.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ontem, éramos 4. Uma sentiu-se mal e, imediatamente, as outras 3 rodearam-na. Uma agarrou-lhe no cabelo, a outra na ponta do cachecol e a terceira fez-lhe festas nas costas. Se não fosse tão deprimimente ver uma pessoa a vomitar no meio da rua, poderia dizer que foi um belo quadro sobre amizade.</span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-31817006678096979452024-02-29T18:55:00.004+00:002024-02-29T19:22:43.120+00:00Leitura de 2024/6<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "Eu sei porque canta o pássaro na gaiola" - Maya Angelou</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavPqrjRu2i4Vz2yMU5mFTUK4aI3nq4TC6APqjwYVLuGJUpef1j5VU1_Cta3FCKc29hV38_J_qYK-JRjBznth6t0h3xYaT9Yl_PSdosIcMEVIByeRxngk7WPhanDcYvg9ceMLb0InV5HdjnA1BxegL8tRzj24cnnRBrMsmDoJSbgKMrAAIZHMziW1pSGU/s4032/20240229_183107.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavPqrjRu2i4Vz2yMU5mFTUK4aI3nq4TC6APqjwYVLuGJUpef1j5VU1_Cta3FCKc29hV38_J_qYK-JRjBznth6t0h3xYaT9Yl_PSdosIcMEVIByeRxngk7WPhanDcYvg9ceMLb0InV5HdjnA1BxegL8tRzj24cnnRBrMsmDoJSbgKMrAAIZHMziW1pSGU/s320/20240229_183107.jpg" width="240" /></span></a></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Descobri a escritora num documentário sobre ativistas negras. Gostei tanto que quis conhecê-la através dos livro. A vontade foi tanta que acabei por ler a versão brasileira, uma vez que não existe a versão digital em pt-pt. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É um livro autobiográfico, onde relata a sua juventude numa América rural, racista e violenta. Gostei muito. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">4 estrelas.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-13104373406484845322024-02-27T22:03:00.000+00:002024-02-27T22:03:00.357+00:00Por cá...<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fui ver a exposição na Gulbenkian sobre "<a href="https://gulbenkian.pt/agenda/as-mulheres-do-meu-pais/">As Mulheres do meu País</a>" porque quis encontrar em cada rosto fotografado uma antepassada minha. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Vi em cada mulher iletrada e pobre, naqueles olhares duros, naquelas rugas vincadas, naquele aspeto de várias vidas vividas e sofridas aos vinte e poucos anos, um pouco de cada uma. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Embora não seja uma exposição do outro mundo, gostei muito de encontrar as Preciosas, as Rosas, as Joaquinas e as Marias que andam a povoar a minha cabeça. </span><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-28414745427182139972024-02-27T19:59:00.005+00:002024-02-27T19:59:57.964+00:00Quando sabes que tens filhos (muito) crescidos?<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando inscreves um deles para os exames nacionais do 11º ano.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i>(Vou ali beber um chá de camomila e respirar para dentro de um saco de plástico...)</i></span><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-59594092659800116272024-02-15T16:53:00.000+00:002024-02-15T16:53:09.333+00:00São imposições, senhor, são imposições!<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Milagre! Milagre! O Tiago já leu dois livros este ano: "Os Maias" do Eça cuja leitura se arrastou ao longo de vários meses e "Frei Luís de Sousa " do Garrett. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Obigada, escola. </span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-79329270345521466112024-02-13T16:25:00.002+00:002024-02-13T16:25:44.423+00:00Leitura de 2024/5<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "A Natureza da Mordida" - Carla Madeira. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Voltei a esta autora para lhe dar uma segunda oportunidade ou para tentar perceber por que razão as pessoas continuam a aclamar o que escreve. Se não se lembram do que disse sobre "Tudo é um Rio", <a href="http://migtella.blogspot.com/2023/07/tudo-e-rio.html">clique aqui.</a></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É a história de duas mulheres de gerações diferentes, que se conhecem num café e que se tornam amigas. Percebemos de imediato que são mulheres com histórias de amor que as fizeram sofrer. "<span class="Formatted"><i>- O que você não tem mais que te entristece tanto?"</i></span>. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ao longo de vários encontros, as histórias vão sendo desvendadas. Em ambas os casos, a dor definiu-se porque "<span class="Formatted"><i>Ele se foi do pior jeito que alguém pode ir: ficando."</i></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span class="Formatted" style="font-family: verdana;">Não gostei do desfecho de uma das histórias. Ou até das duas. A senhora escreve bem, com frases curtas, poéticas e também clichés. Não sei se gostei qb ou se embirro com a escritora por causa da leviandade com que abordou certos temas no outro livro. .</span></p><p style="text-align: justify;"><span class="Formatted"><span style="font-family: verdana;">Dei-lhe 4 estrelas, mas se calhar são 3,5. Não sei. </span><i> <br /></i></span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-77357709773764341402024-02-12T14:13:00.002+00:002024-02-12T14:13:29.436+00:00Viagem<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em viagem, a nossa dinâmica familiar é excelente. Toleramos melhor os defeitos dos outros, tornamo-nos mais abertos ao que o outro diz ou pensa, ouvimos mais o outro, vemos com olhos diferentes os varios ângulos da cidade onde estamos e parecemos mais felizes do que somos. Ou mais em sintonia. Fechamo-nos numa bolha a 4 a ver o mundo que nos rodeia, rindo muito e conversando mais ainda. </span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Acredito que ir será sempre a nossa bóia quando tudo der errado. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfQO2c2qGcM-3J2L55gt9JLaHwY0Zi59KN7ZcHj3gzck1htM7H3_jrY_Zco9dQVOwCzALiUT8xzIM37JvbxpVE-k3jA8TYeY_-53yleXraekYE91zk6LaL9GMCgacIbGhN0T93CM-G5E1X47GRv-0l2kJOWgkj47lr76WMt1KG3FtiVQ_mPWOrSsRvqXk/s4032/20240209_182039.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfQO2c2qGcM-3J2L55gt9JLaHwY0Zi59KN7ZcHj3gzck1htM7H3_jrY_Zco9dQVOwCzALiUT8xzIM37JvbxpVE-k3jA8TYeY_-53yleXraekYE91zk6LaL9GMCgacIbGhN0T93CM-G5E1X47GRv-0l2kJOWgkj47lr76WMt1KG3FtiVQ_mPWOrSsRvqXk/s320/20240209_182039.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-25674201474571737842024-02-07T23:33:00.003+00:002024-02-07T23:33:35.998+00:00Árvore genealógica<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Todos nós já pensámos, nalgum momento da nossa vida, que andamos doidos, que há qualquer coisa que nem sempre bate certo, que o tico e o teco não estão alinhados, que há uma espécie de loucura cá dentro. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i>(Não me deixem sozinha nesta crença e abanem a cabeça enquanto me leem, como quem diz "sim, sim, há momentos em que também me sinto chalupa. Não estás só, Tella.")</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Bom, na verdade, a minha doideira tem um fundo científico. Descobri que - <i>preparem-se</i> - os tetravós do meu avô paterno são os trisavós da minha avó materna. </span></p><p style="text-align: justify;"><i style="font-family: verdana;">(Dou-vos um segundo para desfazer o nó no cérebro e... já está.)</i></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Há ali níveis de consanguinidade, que, relembrando <a href="https://www.youtube.com/watch?v=o2jL2za0_B4" target="_blank">o Ricardo Araújo Pereira naquele sketch sobre "Os Maias"</a>, podem indicar que as famílias vindouras possam ser tan-tan da cabeça.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Reconfortou-me saber que os meus cheliques me ultrapassam e que a culpa não é minha. É do ADN e não há portanto nada a fazer. Resta-me aceitar o meu património genético, pensar no emoji com as duas mãos a agradecerem e nos hastags #autocomprensão #gratidão ou ainda #deusnocomando.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Afinal fazer uma árvore genealógica é mais do que procurar mortos em livros... </span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-15660725144128418382024-02-05T14:27:00.004+00:002024-02-05T14:27:43.934+00:00Uma estreia para o Pedro<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como este sítio já foi um baby blog onde fiz todos os registos "a primeira vez", venho aqui atualizar a lista, dizendo que o Pedro teve a sua primeira negativa. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ele ainda não sabe, mas ficará de </span>rastos. </div>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-23821558573305880672024-02-03T08:37:00.005+00:002024-02-03T15:05:12.358+00:00Quando é que sabes que tens filhos crescidos?<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">(Ou que estamos gordos?)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não conseguimos subir os quatro no elevador do prédio. Ele apita e um tem de sair. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Está bonito, está... </span></div>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-70828421250483903332024-01-24T20:02:00.001+00:002024-01-24T20:02:54.173+00:00Leitura de 2024/4<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "A Lua e as Fogueiras" - Cesare Pavese</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Num meio rural, na Itália do pós-guerra, conhecemos a história de um homem que regressa à aldeia onde cresceu enquanto órfão, depois de uma estadia longa nos EUA. Anda pelas estradas e casas por onde andou em criança e vai ouvindo as histórias que perdeu durante a sua ausência. "Era estranho como tudo estava mudado e no entanto igual".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O livro está carregado de nostalgia e de uma certa tristeza. " Tinha voltado, tinha aparecido, tinha feito fortuna, mas as caras, as vozes e as mãos que deviam tocar-me e reconhecerem-me já cá não estavam. Há já muito tempo que cá não estavam."</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Gostei. 4 estrelas. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN6L9GXc1zomj8Rcl0L4Gh9JD8YmP7alNh1aFsWAo7z-3Kqzb5-RMEtwtLjF4C1-KoDB6H-FG-8AjsNYuUfr9ZFvaTBUsSM1FQi-cSAe1eN6n11bY1jqBVLzZ_9WpExwVggNWzxlSpOYfi38fMhi_1IN3JZ6O-Yzgl2mHK_tWfB2WFTNDoVtkI36fKlIc/s4624/17061265454575369264032905595470.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4624" data-original-width="3468" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN6L9GXc1zomj8Rcl0L4Gh9JD8YmP7alNh1aFsWAo7z-3Kqzb5-RMEtwtLjF4C1-KoDB6H-FG-8AjsNYuUfr9ZFvaTBUsSM1FQi-cSAe1eN6n11bY1jqBVLzZ_9WpExwVggNWzxlSpOYfi38fMhi_1IN3JZ6O-Yzgl2mHK_tWfB2WFTNDoVtkI36fKlIc/s320/17061265454575369264032905595470.jpg" width="240" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-20695674348087977032024-01-22T17:19:00.001+00:002024-01-22T17:19:18.778+00:00O Pedro já fez 14<p style="text-align: justify;"> Ontem, dia 21, o Pedro fez 14 anos. </p><p style="text-align: justify;">Está incrivelmente adolescente. Pediu uns ténis como prenda e um único bolo de anos para partilhar com a equipa de futsal. </p><p style="text-align: justify;">Não me deixou partilhar nenhuma foto dele a dizer "14 anos de ti, Pedro".</p><p style="text-align: justify;"> Oscila entre o zangado e o eufórico. Tudo é uma seca. Estar com os pais é seca, ver um filme é seca, estudar é seca, a escola é seca, falar com adultos é seca, fazer qualquer coisa é seca and so on. Tudo, basicamente, o aborrece. </p><p style="text-align: justify;">Apesar disso, quando não está a canalizar os males que o assolam para mim ou para os outros, é um puto muito fixe, com sentido de humor e decidido. Não dá nas vistas. Passa despercebido para aqueles que não aprecia. Quando gosta das pessoas, faz-se ver. </p><p style="text-align: justify;">Nas minhas pesquisas sobre os nossos antepassados, encontrei uma foto de um bisavô. Mostrei-lhe e foi ele que me chamou a atenção para as parecenças físicas entre ele e o seu tetravó. É incrível, de facto. Agora, olho para ele e vejo a família do meu avô materno. Ele todo é "sarreiro". Quando comentei com a minha mãe, ela também percebeu tudo: a magreza, os pêlos, o ar, o cabelo, a elasticidade do corpo, a preguiça, um certo egoísmo, o desdém pelos outros que não interessam. O Pedro encaixou-se. </p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-27976547643281079182024-01-20T17:24:00.001+00:002024-01-20T17:24:18.716+00:00Leituras de 2024 /3<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "Auto-retrato do escritor enquanto corredor de fundo" - Haruki Murakami</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como ex-corredora, ando sempre à procura de alguém que me fale de corrida para tentar reencontrar-me com a vontade de correr porque tudo era muito melhor quando corria. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de ouvir já não sei quem a falar deste livro, quis lê-lo. Na introdução, lê-se "este é um livro sobre o que falamos quando falamos de correr e de corrida". </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Entusiasmou-me novamente para a corrida. Lembrei-me do foco e da disciplina e do bem que nos faz. Pena estar ainda de baixa (desportivamente falando) por causa do ouvido...</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4df_wO5QSDjuV7KF0IJC7DO8ecaaZErXtRDTOYoujgLvFp1wsy_ujMVcCEejrBXlTAuKi98J975W2SCtckRDIzg_YOUsHvKM8XAz3PXkwpDrfLHvE8HOG4hSLjKfjw2b4WSzTMw2eQlowoGHNTNEjwx30Tc7VWq9Aqj5wkFXAgacwNNzX2dd9ImL6np0/s4624/17057714180276998746853869882764.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4624" data-original-width="3468" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4df_wO5QSDjuV7KF0IJC7DO8ecaaZErXtRDTOYoujgLvFp1wsy_ujMVcCEejrBXlTAuKi98J975W2SCtckRDIzg_YOUsHvKM8XAz3PXkwpDrfLHvE8HOG4hSLjKfjw2b4WSzTMw2eQlowoGHNTNEjwx30Tc7VWq9Aqj5wkFXAgacwNNzX2dd9ImL6np0/s320/17057714180276998746853869882764.jpg" width="240" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">3 estrelas. </span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-19576569855668510392024-01-11T22:20:00.000+00:002024-01-11T22:20:25.446+00:00Leituras de 2024 /2 <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "Contos da Montanha" - Miguel Torga</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando a RTP <a href="https://www.rtp.pt/programa/tv/p44465">estreou a adaptação dos episódios de "Contos da Montanha</a>", decidi ver. Gostei, mas só vi o primeiro: "A Maria Lionça" (A ver se me lembro de ver os restantes.) Quando acabou, fui imediatamente ler o texto do Torga para comparar. Gostei ainda mais, claro. Que escrita! E eu que nao sou grande fã de contos, fiquei com vontade de ler mais. Estou desde Outubro ou Novembro de 2023 a ler os 23 contos que compõem o livro. São muito bons. Retratam as ações dos homens e mulheres num Portugal rural e pobre. Uns são tristes, outros trágicos e uns cómicos. Gostei bastante. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">4 estrelas, que são 4,5. </span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQZ9mG_oV-U16N6EuSjwvn3ZBC7WGMbChQi_LQDIO3EmYHZFe2qwRyrGKnWLb7gNObjW9FDjT3t7qtW4j-0D3UPa-8XmHaN7VdNgJtFaM8RH9_3HBNbA_BPCViNUz-7jo3yQfXfASTTQJxigIVtJyd9DVAFcxCOWWcf5qGnfpPtV5zZ5D8jwN3ZzC6Vr8/s4624/20240111_210849.heic" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4624" data-original-width="3468" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQZ9mG_oV-U16N6EuSjwvn3ZBC7WGMbChQi_LQDIO3EmYHZFe2qwRyrGKnWLb7gNObjW9FDjT3t7qtW4j-0D3UPa-8XmHaN7VdNgJtFaM8RH9_3HBNbA_BPCViNUz-7jo3yQfXfASTTQJxigIVtJyd9DVAFcxCOWWcf5qGnfpPtV5zZ5D8jwN3ZzC6Vr8/s320/20240111_210849.heic" width="240" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Deixo aqui esta passagem que remete, no meu imaginário, para a vida difícil dos meus antepassados nascidos em Trás-os-Montes: "</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i>"Quatro meses de invernia, sem uma aberta, sem uma réstia de sol, nevões, e, agora, aquele dilúvio seguido! O gado a morrer de fome nas lojas, a povoação sem um graveto de lenha para se aquecer e enxugar, o rio Torto a levar os lameiros...Um lindo serviço, não haja dúvidas!</i>"</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><p></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-4179670339799798972024-01-06T16:01:00.002+00:002024-01-12T14:36:30.039+00:00Leituras de 2024 /1<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">1° livro: "Olá, Linda" de Ana Napolitano.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nunca teria lido o livro se não fosse a Pipoca Mais Doce e uma conhecida a falarem dele nas suas redes sociais. O Goodreads dá-lhe uma boa classificação e eu, ingénua (que os anos passam, mas eu não mudo!), confiei nisso tudo. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O livro é mau, uma verdadeira pastelada de 4 irmãs muito unidas, mas que afinal não o são e de uma mãe (parva, frustrada ou desistente?) cujas ações nunca chegamos a perceber ou a subentender. Não chega a entreter porque é enfadonho e pouco credível. Estive para desistir no início, mas depois a coisa melhorou um pouco e continuei. Esteve sempre, no entanto, na parte negativa. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">2 estrelas.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5wEhav-t5VBo8dOcgtRYcwH2R_8nUILhJrYjzrPLiQUdIy_i7Rm4opmgJsatBQTsvN_1EvpFWYOcedCXt_uOnE7LFruaVK0_uRDKwtUN3dMuJrMTx5hcm18_ArC03okZgXhJFTUc54UFHo_a_yXHKSs-QR3hpZnzs7wRt2Ve9wDu5_ecpkjdF-IORSpU/s4624/20240106_153624.heic" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4624" data-original-width="3468" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5wEhav-t5VBo8dOcgtRYcwH2R_8nUILhJrYjzrPLiQUdIy_i7Rm4opmgJsatBQTsvN_1EvpFWYOcedCXt_uOnE7LFruaVK0_uRDKwtUN3dMuJrMTx5hcm18_ArC03okZgXhJFTUc54UFHo_a_yXHKSs-QR3hpZnzs7wRt2Ve9wDu5_ecpkjdF-IORSpU/s320/20240106_153624.heic" width="240" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-17083682728306998722023-12-31T12:18:00.002+00:002023-12-31T12:18:34.503+00:00Os livros de 2023<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Li 51 livros, embora o Goodreads diga que foram 52. Não conto aqui aquele que deixei a meio por não ter gostado nem um pouco: As Cinzas de Ângela. Por que razão faço a contagem dos livros lidos? Bem, alguns dizem que é exibicionismo, mas não é. Preciso sempre de listas para organizar a minha desorganização interior e porque tenho medo de perder o fio à meada. Houve tempos e não tão longínquos quanto isso, em que li um livro por ano. Houve anos em que não li nada? Não me lembro... (ou estou em negação.)</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Li 33 livros escritos por mulheres. Quero cada vez mais ler livros escritos por escritoras. Quero também cada vez mais ler autores portugueses. Foram 14.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Li apenas um livro físico: a BD do Astérix. Tudo o resto foi em suporte digital. Desde que tenho kobo, há 1 ano, leio muito mais porque ele está sempre comigo. A par do telemóvel, é o objeto que me acompanha para todo o lado. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Repeti autores ao longo do ano: li dois do Saramago, quatro da Annie Ernaux, dois da Isabella Figueiredo e dois da Leila Slimani. São escritores de quem gosto muito, sem dúvida.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Li 5 livros em francês. 4 da Annie Ernaux e "La Carte Postale" de Anne Berest.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">As personagens que mais me marcaram foram a mãe malvada de "A Leste do Paraíso", a avó Piedade de " Três Mulheres no Beiral", o Stoner de "Stoner" de John Williams, o detestável Manel de "Amor Estragado", a mulher (cujo nome me escapa) do "Jardim do Ogre" e claro, o Pereira de "Afirma Pereira", que é uma das personagens mais queridas que encontrei num livro e que me faz sorrir de uma forma ternurenta sempre que me lembro dela, como se ela fosse real. (Quando estou com alguém num café e não saiba o que beber, peço sempre uma limonada em sua homenagem).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Li livros muito bons. Não consigo fazer um top 3 ou 5 porque seria injusto, mas destaco em 1°lugar o "Germinal" de Zola por ser um livro universal que ainda estará na boca do mundo dentro de 100 anos. É, talvez, um dos livros da minha vida. Depois, tenho de colocar o Saramago com "As Pequenas Memórias" em segundo lugar. Voltei ao Saramago por causa de uma conversa na ilha com a Carolina e tenho como objetivo voltar ao Saramago todos os anos. Ler e reler Saramago para sempre! Nos restantes lugares, numa ordem aleatória, coloco "O Jardim do Ogre", "Caderno de Memórias Coloniais " e "Um Cão no meio do Caminho" da Idabella Figueiredo, "Amor Estragado" de Ana Bárbara Pedrosa e "La Carte Postale" de Anne Berest porque o li sem nenhuma expetativa, apenas porque é muito falado em França e descobri um livro autobiográfico fascinante sobre alguém que vai à procura da sua família (judaica) durante a segunda guerra mundial. É uma pena não estar traduzido em português. Pela blogosfera, andam muitas pessoas a fazerem um top de leituras. Vou começar 2024 a ler os tops de várias pessoas a ver se me identifico com elas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A pessoa com quem troco mais sugestões literárias é a minha colega Sofia. Leio tudo o que ela me sugere porque sei de antemão que vou gostar muito e ela faz a mesma coisa comigo.Temos exatamente os mesmo gostos. Por outro lado, tenho uma colega cujos livros sugeridos não são a minha praia. Já me deixei de a ouvir. Li um livro sugerido pelas minhas alunas do 8° ano. Confirmou as minhas suspeitas: é um livro cliché, sem surpresas, sem grande profundidade, que se lê rapidamente, mas que entretém e que tem sexo explicito. Percebo que elas estivessem todas a ler a Hoover! </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ao perceber que estou a chegar ao fim do livro, apercebo-me da injustiça deste post. Não mencionei ainda a Paulina Chiziane cuja escrita me arrebatou. Hei de voltar a ela em 2024, sem.duvida. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Anteontem, ficámos a tarde toda na casa da aldeia. Fiquei a ler no sofá durante horas, enrolada na manta, numa casa quentinha e com frio e chuva lá fora. A casa da aldeia no inverno só para nós é o melhor spot de leitura. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-73472995181281801552023-12-28T22:11:00.004+00:002023-12-29T12:41:19.004+00:00O blog em 2023<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Não lhe dei muita importância, embora não saiba viver sem ele, nem quero. Falei muito de livros, talvez demasiado. Senti que não tinha inspiração ou, se calhar, 2023 tenha sido demasiado <i>normal, </i>não tendo havido nada a declarar. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 2023, teve 36 mil visualizações. Clicarem 36 000 vezes neste blog para lerem alguma coisa nem sempre importante, ir à procura de informação sobre determinado assunto ou por engano. Há muitos clicks dos EUA e houve três da Índia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O top 3 dos posts mais clicados foram: </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">1. "o rapaz tem uma balanite" (que está no pódio há alguns anos) ou quem nunca usou o Dr. Google para saber coisas sobre uma doença. Lamentavelmente, saíram daqui a pensar "que post da treta!". </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">2. "Ceregumil" ou a prova de que as mães andam todas à procura do mesmo para fortalecer os filhos. (Mães, sim, que os pais não são disso...). Saíram daqui mais ou menos informadas porque o post tem muitos comentários (foi escrito nos tempos gloriosos da blogosfera.)</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">3. "Hoarders" que é efetivamente um post escrito em 2023. Por que razão é que foram googlar tal tema? Mais uma vez, vieram ao engano ou a prova do que não se aprende grande coisa na Internet, ou pelo menos, aqui. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Gosto de pensar que sou como o podcast do Bruno Nogueira, uma "mão cheia de nada", mas que talvez alguns, uma que seja, encontre algum grão de areia que possa fazer sentido. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Continuarei a escrever, em 2024, coisas nem sempre interessantes e cheias de nada. Aproveitem, que a vida não pode ser só coisas sérias e cheias de pensamentos fortes e constantes. </span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-31146680387757551162023-12-28T21:41:00.000+00:002023-12-28T21:41:17.730+00:002023<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">2023... </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">[Não me ocorre grande coisa a dizer sobre 2023 porque foi um ano <i>normal</i>, daqueles que vivemos sem sobressaltos ou euforias.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ou este post é mera falta de inspiração. Nunca saberemos.]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Há sempre coisas que arrreliam ou preocupam, mas não me recordo delas ou melhor, não chegam para fazer o meu 2023. Houve coisas boas, mas que somando, não fazem a totalidade de 2023. Há 3 ou 4 coisas a dizer talvez. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">As minhas duas idas para Coimbra para me despedir da minha avó, que não reconheci no leito da morte. Senti a Morte a rondar-lhe a cama. A minha avó viva com a morte a crescer dentro dela. Impressionou-me muito. Mais do que o falecimento dela. Teve uma morte lenta, sem monitorizações, fazendo jus ao estilo de vida que teve outrora. Uma pessoa que nasceu em 1925 teve um ritmo de vida e de morte diferente do nosso, mais lento. No segundo que antecedeu a sua morte, o que terá pensado? Sentiu que partia? Lembrou-se dos filhos ? Dos netos? De mim, em particular? Estas são as perguntas às quais volto sistematicamente e que nunca terão respostas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O meu filho Pedro atravessou um período particularmente difícil. Sentiu-se sozinho e isolado. Teve de lidar com momentos de gozo e humilhação por parte de três palermas da turma, que deixaram mossas profundas na forma como se passou a relacionar com a escola, a turma e até à própria forma de se vestir. </span><span style="font-family: verdana;">Quando partilhou connosco o que estava a acontecer, e demorou (demasiado) tempo a fazê-lo, consegiu, aos poucos, lidar com as coisas e resolvê-las. Assim o espero. Veremos em 2024. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">2023 foi o ano, definitivamente, em que os meus filhos nos deixaram. Já não vão connosco "dar uma volta", a não ser que haja promessa de comida num sitio xpto. Quando vão, até se divertem, mas nunca querem ir. O Pedro tem um grupo de amigos fora da escola, claro, com quem se dá muito e prefere estar com eles do que connosco. O Tiago prefere ficar em casa e jogar PS. Embora não queiram ir connosco, querem sempre que vá ver os jogos de futsal. E vou, nem que seja para ver o meu mais novo, guarda-redes do meu coração, a marcar golos e dedicá-los à namorada que está </span><span style="font-family: verdana;">na bancada. 2023 foi aprender a lidar com as namoradas dele. [Suspiros].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em janeiro de 2023, aconteceu uma coisa que nunca pensei fazer e que me envergonhou durante muito tempo. Continuava a ser seguida por causa da infeção do meu fígado e por causa de valores de anemia muito baixos. Fiz medicação, mas por causa do fígado, tive de interromper e a médica avisou-me que devia introduzir carne na minha vida. Qu'horror! Era como dizer a um comunista que tinha de votar no che*a (há palavrões que não uso no meu blog. Entendem, certo?). O pai cá de casa estava irritado comigo. Chegou a enviar cenas da net de pessoas que estavam a ser internadas para receber ferro na veia ou muito doentes por se recusarem a comer carne. Chegou a fazer uma certa chantagem psicológica. "E não pensas nos teus filhos?" . Não foi assim, mas foi algo parecido. Um dia, disse que ia comer carne. Ele preparou a refeição toda, mas na hora H, não fui capaz. Parecia que estava a trair um ideal, os animais e a mim própria. Ia ser fake. 15 dias depois, e porque estava cada vez mais cansada, voltei a dizer que era dessa. Ele fez um mega almoço de carne. Havia um silêncio ensurdecedor à mesa. Eu comi carne e ninguém falava com medo que largasse os talheres, que fugisse ou, pior, que chorasse! Foi o Tiago a perguntar, ao fim de alguns minutos, se estava a gostar (e recebeu logo um safanão do pai cá de casa debaixo da mesa!). Ri-me e disse a verdade. A carne é deliciosa. Fiz-lhes prometer que não contavam a ninguém, que era segredo nosso. Contei ao meu pai em março, a caminho de Coimbra para ver a avó, e ele ficou tão feliz que queria ir à Mealhada comer leitão! Só contei aos amigos e colegas mais próximos depois disso e a Carolina foi a última a saber, tanto era a vergonha. Foi no 25 de abril. Depois disso nunca mais me lembrei de estar ou não a comer carne. São mais os dias em que não me lembro que não a comi durante 10 anos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">2023 foi a vida a ter momentos normais, nem "uau, que espetáculo!" nem "ui, que inferno!". 2023 foi novamente um rio tranquilo, sem tempestades ou secas. O Verão, a ilha de Armona, os livros, o desporto em lume brando, mas ao qual quero voltar em força em 2024, a genealogia, uma garrafa de vinho aberta ao fim de semana, o sexo, os filhos, o pai cá de casa, os (poucos) amigos, a aldeia, Sesimbra, o futsal dos miúdos e os meus gatos são o salero que dá cor aos dias que se sucedem uns a seguir aos outros. Que seja sempre assim.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-77427365901076032152023-12-24T09:43:00.003+00:002023-12-24T09:43:20.295+00:00Feliz Natal<p><span style="color: #374151; font-family: Söhne, ui-sans-serif, system-ui, -apple-system, "Segoe UI", Roboto, Ubuntu, Cantarell, "Noto Sans", sans-serif, "Helvetica Neue", Arial, "Apple Color Emoji", "Segoe UI Emoji", "Segoe UI Symbol", "Noto Color Emoji"; font-size: 16px; white-space-collapse: preserve;">Caras e caros leitores de blogs, </span></p><p><span style="color: #374151; font-family: Söhne, ui-sans-serif, system-ui, -apple-system, "Segoe UI", Roboto, Ubuntu, Cantarell, "Noto Sans", sans-serif, "Helvetica Neue", Arial, "Apple Color Emoji", "Segoe UI Emoji", "Segoe UI Symbol", "Noto Color Emoji"; font-size: 16px; white-space-collapse: preserve;">vós que estais em vias de extinção, mas que vos mantendes fiéis a este blogue por razões que só o altíssimo saberá, venho desejar-vos uma noite quente, rodeada de gente que faz parte de quem sois. </span></p><p><span style="color: #374151; font-family: Söhne, ui-sans-serif, system-ui, -apple-system, "Segoe UI", Roboto, Ubuntu, Cantarell, "Noto Sans", sans-serif, "Helvetica Neue", Arial, "Apple Color Emoji", "Segoe UI Emoji", "Segoe UI Symbol", "Noto Color Emoji"; font-size: 16px; white-space-collapse: preserve;">[Deve ser da idade, pois gosto cada vez mais da ideia de estar à mesa, no natal, com aqueles que amo. Alguns não estarão comigo hoje, mas cada vez mais me lembro e sinto o Peixoto, "na hora de pôr a mesa, éramos 5..."]</span></p><p><span style="color: #374151; font-family: Söhne, ui-sans-serif, system-ui, -apple-system, "Segoe UI", Roboto, Ubuntu, Cantarell, "Noto Sans", sans-serif, "Helvetica Neue", Arial, "Apple Color Emoji", "Segoe UI Emoji", "Segoe UI Symbol", "Noto Color Emoji"; font-size: 16px; white-space-collapse: preserve;">Feliz Natal. </span></p><p><span style="color: #374151; font-family: Söhne, ui-sans-serif, system-ui, -apple-system, "Segoe UI", Roboto, Ubuntu, Cantarell, "Noto Sans", sans-serif, "Helvetica Neue", Arial, "Apple Color Emoji", "Segoe UI Emoji", "Segoe UI Symbol", "Noto Color Emoji"; font-size: 16px; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-50517076644789929112023-12-21T20:46:00.003+00:002023-12-21T20:46:49.981+00:00Livro 51 - " O Silêncio das Mulheres"<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> "O Silêncio das Mulheres" de Pat Barker</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A Tânia Ganho, tradutora do livro, fez uma publicação muito elogiosa sobre o livro. Uma espécie de visão feminina da Guerra de Troia. Uma Ilíada feminina. Fiquei curiosa.<br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A história é contada por uma Rainha, que se torna concubina, troféu e escrava de Aquiles, depois da sua cidade ter sido tomada pelos Gregos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na Ilíada, as mulheres são secundárias e completamente desvalorizadas e neste livro, há um olhar feminino sobre a guerra e a forma como as mulheres são violentadas. Não desgostei e o livro até prende. A história da Ilíada seduz-me sempre, mas ficou aquém das minhas expetativas. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">(No mesmo género, mas em melhor, prefiro "A Odisseia de Penélope" de Margaret Atwood.)</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">3 estrelas. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUA5ea55JJ3flr2X0BI_uNsFXIx6M7kXsXP_sChyUxv1qR82nOWk6kIPUAliA5XoyCo2lqrIVCpVbfRK3ZJMUPzGKGGLSyuFuEDT4PsaCbnWSWglkoqkUnj-9mV1MZvLOuVFGlsTk3QN7EH-pU8nt89cK1Ylnm2Gg7FxvdweKaAkjcCBKowyxU6MFpXTg/s2048/silencio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUA5ea55JJ3flr2X0BI_uNsFXIx6M7kXsXP_sChyUxv1qR82nOWk6kIPUAliA5XoyCo2lqrIVCpVbfRK3ZJMUPzGKGGLSyuFuEDT4PsaCbnWSWglkoqkUnj-9mV1MZvLOuVFGlsTk3QN7EH-pU8nt89cK1Ylnm2Gg7FxvdweKaAkjcCBKowyxU6MFpXTg/s320/silencio.jpg" width="240" /></a></div><br /><br /><p></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4503280656243382953.post-83275002743504360682023-12-21T12:09:00.001+00:002023-12-21T12:09:10.526+00:00Tella 2.0<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Já me<a href="https://migtella.blogspot.com/2022/04/aguardente-ouvi-perfeitamente.html?m=1"> queixei aqui várias vezes da minha falta de audição</a>. Não ouvir é limitativo e estava cada vez mais surda. Voltei novamente ao médico depois de muita insistência do pessoal cá de casa, que já se aborrecia de estar sempre aos gritos e a repetir coisas. Ou de não as repetir porque "deixa estar, não é nada!".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fui operada, na segunda-feira, ao ouvido direito (o esquerdo também tem de ser operado, mas não será no imediato) e embora ainda tenha um penso no ouvido, oiço.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ouviram? Estou a ouvir tudo perfeitamente bem! Incrível. </span></p>Tellahttp://www.blogger.com/profile/10652719505883548029noreply@blogger.com0